Expectativa de vida aumentada

Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, atividades simples como caminhar ou pedalar aumenta a expectativa de vida em até sete anos

Atividade física modifica o cérebro

Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro

Prejuízos de ficar muitas horas sentado

Estudo mostrou que é melhor para a saúde praticar exercícios físicos moderados, como ficar em pé e caminhar, por um tempo prolongado.

Antes pouco do que nada

Praticar esportes nas horas de folga do sábado ou domingo já representa um início favorável na mudança de estilo de vida.

Saúde Bucal

Alimentos detergentes ajudam a manter saúde bucal

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Exercício físico e música aliados poderosos no bem estar


A música não é uma simples coadjuvante para quem pratica exercícios físicos. De acordo com um estudo publicado pela Revista Brasileira de Psicologia e Esporte, a trilha sonora escolhida para se exercitar interfere no rendimento, na motivação e na frequência cardíaca.

A personal trainer da Cia Athlética, Lilian Palma, diz que “o corpo reage conforme o som” e que, por esse motivo, costuma buscar o estilo de música adequado às características da aula que vai ministrar. “Faz parte do planejamento da aula. Nas aulas de spinning não tem como utilizar uma música lenta, assim como na aula de alongamento, o aluno consegue ter um maior relaxamento justamente pelo compasso mais lento da música”, afirma.

O personal trainer da academia Cagin, Ivan Moreira Filho, também acredita no poder da música para facilitar que seus alunos atinjam seus objetivos. “A música é como um perfume, ela lembra momentos, mexe com a emoção das pessoas e isso ajuda no treinamento”, defende.

Segundo ele, a interação entre música e memória ganha destaque no trabalho direcionado a pessoas idosas. “Esse é um grupo que é movido pela emoção e que muitas vezes sofre com problemas de memória. A música entra como aliada nesse processo”, garante.

ESTILOS

A psicóloga Vanussa Albuquer afirma preferir músicas de ritmos mais agitados, que ela seleciona e ouve no celular. “Pra treinar eu prefiro música de balada, música eletrônica e também as música que tocam nas rádios. A gente escuta em casa, no carro e quando vem treinar dá motivação”, diz.

O militar Joan Magno Correia Macedo também costuma criar uma playlist para malhar, mas suas escolhas incluem ritmos mais lentos.

“Por estranho que possa parecer, pra malhação eu gosto muito de ouvir MPB. Não parece ser um tipo de música que anima, mas como gosto muito do estilo, me relaxa e deixa eu trabalhar da forma que preciso”, explica. Então, som na caixa!

Fonte A CRÍTICA

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Falta de exercício físico reduz expectativa de vida em até 10 anos


A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade

O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário, na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.

“Cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo dois em até 90%: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado”, explicou Dupley.

De acordo com os participantes do evento, o exercício e os cuidados com a alimentação são as melhores formas de combater os problemas associados ao ganho de peso. "O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina", disse o Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio. Segundo o pesquisador da Universidade de Sonora, Mauro Valencia, o gasto energético total de um indivíduo está determinado pelo gasto do próprio metabolismo, o efeito termogênico dos alimentos e o gasto pela atividade física que é o mais variável.

“Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população nos últimos anos é o aumento do consumo de ingestão de gordura, e não de carboidratos e açúcares, já que as gorduras têm um maior impacto no desequilíbrio de energia”, defendeu  Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição sobre Obesidade da Universidade do Estado de Louisiana. Segundo o especialista, o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto os primeiros vão para o fígado, e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras praticamente servem para desenvolver o tecido adiposo levando ao aumento de peso e medidas.

Fonte: JORNAL DO BRASIL

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Pesquisas comprovam a importância da atividade física após lipoaspiração

Considerada uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, com aproximadamente 45% do total dos procedimentos estéticos, diz a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a lipoaspiração é um dos meios mais populares do mundo para remover gordura localizada, quer dizer, ideal para as pessoas que têm excesso de gordura localizada em áreas específicas do corpo. Novos estudos, no entanto, mostram que, com uma rotina regular de atividade física, os resultados do procedimento podem ser potencializados e até mesmo proporcionar outros benefícios, como proteger órgãos internos da temida gordura visceral, extremamente prejudicial à saúde, pois pode provocar doença arterial, entre outros malefícios.

A cirurgia de lipoaspiração, aparentemente, é muito simples. É utilizado um instrumento chamado de cânula ligado a um aparelho de sucção a vácuo no qual realiza a quebra e a sucção da gordura, que normalmente é localizada na parte abaixo da pele, denominada camada subcutânea. Mas, recente estudo, afirma que o procedimento pode garantir que embora a lipoaspiração consiga retirar a gordura subcutânea, a cirurgia pode desencadear um aumento compensatório de gordura visceral, que é efetivamente combatido pela atividade física.

O Médico Cirurgião Plástico e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Marcelo Wulkan, lembra que há pouco tempo, em um estudo pioneiro realizado por pesquisadores da University of Colorado no Denver Campus Medical Anschutz, mulheres sedentárias que tinham feito lipoaspiração na gordura subcutânea em coxas e abdômen recuperaram toda a gordura dentro de um ano, e parte dessa nova gordura foi da variedade visceral. "Diante desse resultado, a lipoaspiração pode, potencialmente, desencadear um aumento compensatório de gordura visceral. Portanto, para as pessoas que se submetem a esse procedimento, é imprescindível que se exercite após a cirurgia", comenta o médico.

Apesar de só agora os estudos comprovarem a necessidade de atividade física após a lipoaspiração, Dr. Wulkan sempre orienta seus pacientes nutricionalmente e quanto aos hábitos de vida saudáveis, incluindo exercícios antes e após as cirurgias de contorno corporal, tal como ocorre com a própria lipoaspiração. "A plástica continua sendo uma ótima opção para se retirar excesso de gordura localizada e enfatizamos que para manter os resultados e saúde, os exercícios monitorados juntamente com uma boa nutrição devem sempre ser coadjuvantes no processo de recuperação da cirurgia", afirma. "Se antes desses estudos a indicação de exercícios era uma sugestão, agora a tendência é quase obrigatória", complementa Dr. Wulkan.


Estudo brasileiro

Pesquisadores da Universidade de São Paulo também realizaram uma importante pesquisa acerca da importância da atividade física após o procedimento de lipoaspiração, cujo resultado aparece na edição de julho do The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 36 mulheres saudáveis, com idades entre 20 a 35, não se exercitaram regularmente durante os seis meses antes do início do estudo. Todas eram do peso normal, mas, mesmo assim, foram retirados de dois e meio a três quilos de gordura através da lipoaspiração.

Os resultados do estudo da USP mostraram que nos primeiros quatro meses após a cirurgia, metade das mulheres tinha recuperado a gordura, especialmente gordura visceral, em cerca de 10%, em comparação com antes da cirurgia. As mulheres que se exercitaram, entretanto, recuperaram pouca gordura e nenhuma gordura visceral nova. "Esse novo estudo, desta forma, veio ao encontro do já fazíamos, ou seja, manteremos nossa orientação de sempre, enfatizando que a saúde clinica global é mais importante que o aspecto estético final. A saúde deve ser respeitada e agora, mais do que nunca, temos provas científicas disso", finaliza o cirurgião.

Fonte JORNAL O SERRANO

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Exercícios também são benéficos ao cérebro

É muito comum divulgarem quanto os exercícios físicos fazem bem ao sistema respiratório, cardiovascular e muscular. Porém, é muito difícil ouvir falar sobre os benefícios da prática esportiva para o cérebro, o órgão primordial que controla todas as funções do corpo.

O exercício físico também tem impacto importante sobre o aspecto psicológico, pois provoca sensação de bem estar e prazer reduzindo a ansiedade e depressão, aumentando a disposição para realizar atividades de trabalho, recreativas e esportivas.

Por outro lado, o exercício também exerce influência sobre outros sistemas que não estão diretamente relacionados com sua execução, tais como o sistema imune, o trato gastrintestinal e o sistema nervoso. Nesse sentido, o impacto do exercício físico sobre a função cerebral também vem sendo explorado.

Na última década, estudos têm mostrado os benefícios do exercício físico sobre a função e a saúde cerebrais, particularmente no envelhecimento. A participação em programas de exercício físico tem consistentemente emergido como um indicador chave na melhora da função cognitiva, como também na vascularização cerebral, melhorando o aprendizado e diminuindo a demência.

A manutenção da saúde do cérebro e da sua plasticidade ao longo da vida é um importante problema de saúde pública, havendo crescentes evidências que tanto estímulos ambientais como o exercício físico sejam intervenções cruciais para a qualidade de vida de qualquer sociedade.

Tais intervenções são fundamentais ao longo de toda a vida, mas particularmente cruciais a partir dos 50 anos quando o cérebro passa por uma série de alterações que podem culminar na patogênese de doencas neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.

Um conceito interessante relacionado ao status mental é a aptidão mental ou aptidão cerebral, que refere-se ao desempenho cognitivo dos indivíduos. Muitos estudos foram conduzidos em adultos testando os potenciais efeitos benéficos do aumento na aptidão cardiorespiratória sobre a cognição.

Entretanto, foram encontradas poucas informações similares em sujeitos jovens. Recentemente, foi verificado que a aptidão física, especialmente a aptidão cardiorespiratória, parece estar positivamente relacionada com o desempenho escolar (isto é, no raciocínio matemático, na leitura e em todas as outras habilidades) em jovens.

O exercício ainda melhora a memória, o aprendizado e o rendimento escolar, sendo assim, fica evidente que sua prática seja fundamental pelas crianças.

Sabendo dos problemas brasileiros com relação à educação, o aprendizado e os níveis de atividade e aptidão física de nossas crianças, torna-se mais do que necessária a implantação de estratégias que acompanhem e monitorem o crescimento e desenvolvimento cognitivo verificando quais são os principais fatores responsáveis por esse fenômeno.

Para que dessa forma possamos diagnosticar e propor condutas baseadas em conhecimento científico que se apliquem para a melhora do rendimento escolar, qualidade de vida e saúde de nossas crianças.

Fonte TERRA

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Exercícios melhoram fertilidade em pessoas acima do peso

Embora diversos estudos apontem que exercícios físicos em excesso podem prejudicar a fertilidade, isso não quer dizer que eles devem ser evitados por quem quer engravidar - pelo contrário. A atividade física também pode trazer benefícios para a fertilidade, principalmente para aquelas pessoas que estão acima do peso.

A fertilidade é uma função do corpo como outra qualquer. "Em um corpo bem equilibrado, as funções costumam ser melhores", explica Paulo Bianchi, coordenador da unidade Samaritano do Centro Reprodutivo Huntington, de São Paulo. A atividade física pode ajudar a fertilidade mantendo o corpo em um estado de equilíbrio. "Ela mantém a pessoa num nível de fertilidade compatível com a idade", diz.

Embora o exercício físico não faça mal na maioria dos casos, os grandes benefícios são observados nas pessoas acima do peso ideal.

A relação da obesidade com problemas de fertilidade é bem conhecida. No homem, o excesso de gordura diminui a produção de espermatozoides e piora sua mobilidade. Na mulher, pode desequilibrar a ovulação e até mesmo interromper os ciclos menstruais.

Com a perda de peso, haveria a correção dessas alterações - caso o peso seja o fator principal da infertilidade. "Não dá para dizer que todos os obesos têm dificuldades para engravidar, mas quando há obesidade e problemas de ovulação ou de espermatozoides, pode haver beneficio no tratamento com exercícios", afirma Paulo.

Nas clínicas de reprodução, a perda do peso é recomendada em determinados casos. "As pessoas com obesidade não têm uma resposta tão boa quanto as que não têm sobrepeso. Se for possível reduzir o peso, a gente recomenda. Mas, pela idade, às vezes não dá tempo de tratar a obesidade", comenta o médico.

O tipo e a intensidade dos exercícios variam. "É o preparador físico quem vai regular, de acordo com a pessoa. O importante é o exercício adequado para o tipo dela", diz Paulo. O ideal é que o casal esteja com os índices de massa corporal (IMC) dentro do indicado - de 19 a 24 para as mulheres e de 20 a 25 para os homens.

Paulo relembra também a importância do nutricionista na perda do peso. "É uma questão interdisciplinar, que envolve diversos profissionais", afirma.


Contraindicação

A atividade física pode não ser tão boa para as mulheres durante o tratamento para reprodução assistida. Com a estimulação da ovulação, há o aumento do ovário, que fica mais pesado, e cresce a possibilidade de ocorrer uma torção ovariana por impacto do exercício. "São casos muito raros, mas pode acontecer", conta.

Após a transferência do embrião, os médicos costumam também pedir a redução dos exercícios. "Não há muita evidência sobre isso, mas, por ser um processo um pouco mais difícil, a gente pede um pouco de repouso", diz o especialista.

Além disso, a questão psicológica também entra em jogo. "Como costumam ser pessoas mais fragilizadas emocionalmente, elas vão se culpar se acontecer alguma coisa. Elas mesmas sentem que não devem fazer exercício", diz.

Fonte TERRA

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