Expectativa de vida aumentada

Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, atividades simples como caminhar ou pedalar aumenta a expectativa de vida em até sete anos

Atividade física modifica o cérebro

Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro

Prejuízos de ficar muitas horas sentado

Estudo mostrou que é melhor para a saúde praticar exercícios físicos moderados, como ficar em pé e caminhar, por um tempo prolongado.

Antes pouco do que nada

Praticar esportes nas horas de folga do sábado ou domingo já representa um início favorável na mudança de estilo de vida.

Saúde Bucal

Alimentos detergentes ajudam a manter saúde bucal

terça-feira, 29 de maio de 2012

Infância é decisiva para incentivar a prática de atividades físicas

Muitas pessoas não conseguem encontrar afinidade com certas tarefas ou qualquer tipo de atividade física. São adultos que não gostam, não se sentem à vontade ou até mesmo iniciam e não continuam em academias, esportes ou outras atividades que exijam a movimentação física.

Para o especialista em Bioquímica, Fisiologia, Nutrição e Treinamento Desportivo, pela Unicamp, Décio William da Silva, isso pode ser reflexo da infância, o momento decisivo na formação do ser humano em todos os aspectos, inclusive para a formação de nossas aptidões físicas.

Décio explica que, se tivermos experiências negativas ou excludentes em nossa infância relacionadas às praticas esportivas, manteremos essa resistência na fase adulta também. “Muitas vezes, em nossa formação, principalmente escolar, o papel do professor é imensurável, pois este nos encorajara a enfrentar resistências ou limitações recorrentes às práticas, visto que nessa fase aqueles que mais necessitam de estímulos, por qualquer limitação que possuam, ficam excluídos.”

Segundo o educador físico, estimular o prazer em praticar atividades físicas vem a partir da experimentação, a pessoa deve conhecer as possibilidades para escolher a que mais a agrada e, com isso, construir um laço de aptidão e realizar as atividades com prazer.

Neste ponto é que a infância é novamente o ponto principal. Décio explica que muitos pais não compreendem e acabam por trazer frustrações aos filhos. “Nos deparamos com pais que, por afinidade com determinadas modalidade, induzem seus filhos a vivenciá-las, culminando na falta de continuidade ou em casos mais severos, como distúrbios psicológicos relacionados à pressão familiar”, avalia.

Para desenvolver a habilidade das crianças e despertar interesse, Décio diz que o essencial é não atrelar a prática física apenas a uma modalidade esportiva específica, utilizando as brincadeiras e jogos de rua. “Hoje, em consequência da falta de segurança, locais específicos e indisponibilidade dos pais, as crianças ficam resguardadas e emergidas nesta geração totalmente tecnológica e digital.”

Compreender todos estes aspectos pode ser a resposta ao porquê de muitos adultos não darem continuidade aos diversos cursos em que se inscrevem. “Ser democrático e apresentar vivências distintas a nossas crianças é a melhor opção hoje para não formarmos adultos sedentários e hostis à atividade física amanhã”, finaliza.

Fonte JORNAL CIDADE

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Atividade física pode baratear tratamento de diabetes

A prática de atividades físicas proporciona economia no tratamento de diabetes mellitus tipo 2. É o que afirma uma pesquisa realizada em parceria pelos câmpus da Unesp de Bauru e Rio Claro. De acordo com o estudo, um paciente sedentário portador da doença acarreta aos cofres públicos um gasto extra da ordem de R$ 3 mil anuais.

A pesquisa, intitulada Prática de atividades físicas e custo do tratamento ambulatorial de diabéticos tipo 2 atendidos em unidade básica de saúde, foi tema da dissertação de mestrado de Jamile Sanches Codogno, defendida no Instituto de Biociências, Câmpus de Rio Claro. A orientação é de Henrique Luiz Monteiro, professor da Faculdade de Ciências, Câmpus de Bauru. Atualmente, Jamile é doutoranda do mesmo programa.

O trabalho foi realizado na cidade de Bauru e observou as diferenças nos valores destinados aos procedimentos de saúde para o tratamento de pacientes diabéticos tipo 2 classificados em diferentes níveis de atividade física habitual. 121 portadores da doença foram avaliados em duas unidades básicas de saúdeentrevista, que questionava os pacientes sobre hábitos  do município. O perfil de atividade física foi medido por meio de entrevistas, que questionavam os pacientes sobre hábitos mantidos um ano atrás em relação ao dia da avaliação. E baseado em notas fiscais, foram computados valores de exames, medicamentos e consultas médicas e de enfermagem.

O resultado mostrou que, quando comparados aos diabéticos ativos, os sedentários apresentaram gastos com consultas em clínico-geral 63% superiores. A soma de procedimentos médicos e de enfermagem destinados a eles equivalia a R$ 3 mil anuais a mais, por cabeça. Eles também tinham mais custos com o tratamento de outras doenças – cerca de R$ 1 mil a mais, cada.

Segundo Jamile, a pesquisa já foi ampliada e hoje é feita com cerca de mil pacientes em unidades básicas de saúde de todas as regiões de Bauru. “Buscamos novas análises e novas estimativas, pois, desta vez, não escolhemos uma doença específica – o paciente pode ser hipertenso e não diabético, por exemplo”, detalha.


Outras doenças

A pesquisadora destaca que não foi especificado o tipo de atividade física. Ela poderia ser de lazer, como as caminhadas, ou esportiva, que é orientada por profissionais, como nas academias. E podia ser também habitual, o que envolve tudo o que a pessoa realiza em 24 horas, inclusive a atividade ocupacional – o que se faz no trabalho ou em casa.

“Analisamos os pacientes que tomam todos os tipos de medicamentos, tanto os diabéticos tipo 2, como os que tinham também hipertensão. Todo medicamento contínuo foi pesquisado”, explica Jamile.

O professor Henrique Luiz Monteiro diz que os hipertensos ativos tomam mais drogas para pressão e menos para outras doenças, como antibióticos e antiinflamatórios ou que estejam associadas a outras patologias. “Esse tipo de paciente adquire uma consciência da necessidade de se cuidar e tem a tendência de aumentar as práticas de atividades físicas e, consequentemente, de diminuir a dosagem de remédios ao longo do tempo”, destaca Henrique.

Educação física no posto

Henrique salienta que o tratamento completo para diabetes é disponibilizado gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Demonstramos, em artigo científico, que é possível para o SUS contratar um profissional de Educação Física porque este custo seria pago pela economia gerada por pacientes ativos, que demandariam menos remédios e exames”, ressalta Henrique.

A Política Nacional de Promoção da Saúde prevê o incremento de práticas de atividade física, inclusive com a contratação de profissional de Educação Física, mas quem deve tomar essa iniciativa são os dirigentes locais. “Em todos os postos que observamos, não tivemos conhecimento da atuação de nenhum profissional da área de Educação Física, infelizmente”, lamenta Jamile.

Fonte PORTAL UNIVERSIDADE

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Estudo mostra que quem pratica exercícios físicos come menos

Você sabia que quem costuma malhar come menos? Essa foi a conclusão de um estudo publicado pela Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (uma das entidades mais importantes do mundo nesse tema).

Os pesquisadores descobriram quem quem treina regularmente tem mais facilidade para resistir aos impulsos de atacar a geladeira atrás de guloseimas e outras delícias engordativas. Isso porque os exercícios suprimem o mecanismo cerebral que nos leva a atender ao estímulo de ter prazer comendo exageradamente.

E tem mais: o cérebro de quem faz atividade física fica mais sensível aos sinais de saciedade. Ou seja, a ginástica é duas vezes positiva para controlar o peso, pois atua no metabolismo e no comportamento. Além disso, você ficará com o corpo saudável e sarado! Então vamos malhar?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Atividade física aumenta rendimento escolar de crianças e adolescentes

Em jogo, as vitórias que vão construir um futuro. Mas para isso, o treinamento exige esforço dentro e fora de campo. A vida escolar de Douglas tem sido com horas de concentração sobre os livros, e depois atividade física.

Aos 18 anos, ele está no segundo ano da faculdade de medicina. Chegar até aqui não foi fácil. Na preparação para o vestibular, não sobrava tempo pra nada! Mas, apesar do cansaço, os exercícios aliviavam a tensão.

“Eu fui estudioso, gostava de ler e tal, passava muito tempo em casa e depois de um tempo eu comecei a ver que a atividade física podia me tirar um pouco da frente dos livros, vi que podia me tirar um pouco de casa e fazer relaxar um pouco assim”, conta o estudante Douglas Reinhardt.

Douglas faz parte de um estudo da Universidade Federal de Pelotas: todas as crianças que nasceram na cidade no ano de 1993 estão sendo acompanhadas. São mais de 5.249 jovens nascidos em 1993. Cinco mil jovens que estão hoje com 18 anos. Descoberta da pesquisa: a prática de exercícios melhora a capacidade de aprender.

“Ela ativa a produção de neurônios e facilita a comunicação entre eles. E esses processos melhoram a memória. Tanto atenção como memória são coisas importantes do processo cognitivo das pessoas, de aprendizado, de cognição como um todo, afirma o professor de educação física Pedro Hallal”.

Uma vantagem que os sedentários não têm. Entre os jovens que já foram reprovados na escola, 75% não se exercitam. Até hoje, os nascidos em 93 passam periodicamente por um check-up completo.

Esse exame, por exemplo, mostra o percentual de gordura no corpo, já em outra sala a densidade dos ossos é verificada. O resultado mostra com detalhes como está a saúde de cada um desses jovens. Mas a pesquisa vai além, quer descobrir hábitos de vida deles. Por isso durante uma semana os participantes vão usar essa espécie de relojinho. É um acelerômetro que revela quanto exercício físico eles fazem.

O próprio acelerômetro nos gera gráficos mostrando quais períodos do dia a pessoa ficou em atividade física de maior intensidade, de menor intensidade e período em que ficou deitado.

Durante o teste, dados como a altura, a circunferência do corpo, tudo é avaliado. As descobertas servem de base em estudos da saúde de jovens do país inteiro.

“Nós temos 10 mil informações além de exames muito sofisticados de composição corporal, de saúde mental, de função cognitiva. Então nós temos uma base de dados que nos possibilita entender melhor como é que interagem todos os fatores de ter uma vida feliz, de sair bem na escola, de ser aprovado”, afirma Fernando Barros, médico epidemiologista.

Esforço de corpo e mente: é a estratégia para aprender mais. Conselho que vem da ciência. E de um futuro médico. “Você tem que conseguir se organizar para sempre fazer, ter uma sequência assim como o estudo. O estudo você não vai fazer, pegar um caderno um dia e saber tudo, é uma coisa ao longo do tempo. Então se você fizer um pouquinho de atividade física e um pouquinho de estudo ao longo do dia, ao longo da semana, vai dar certo. Tem que querer, tem que organizar e tem que começar”, diz Douglas.

 

Fonte GLOBO REPÓRTER

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Atividade física no frio requer alguns cuidados, ressalta especialista

Temperaturas baixas do lado de fora. E uma vontade imensa de sair para treinar. Com a chegada do frio, os adeptos das práticas esportivas vivem esse dilema. Perder o treino ou criar coragem para enfrentar o desafio? Os aficionados não pensam duas vezes. Já os mais precavidos, evitam enfrentar o desafio.

Alguns cuidados simples podem deixar a atividade mais tranquila e evitar surpresas como doenças respiratórias. O médico Eduardo Henrique Bonini, especialista em alergia e pneumologia, garante que pode-se praticar qualquer atividade no frio, desde que se use um agasalho adequado.

A respiração constante do ar frio não danifica os pulmões, mas altera o sistema imunológico. “O ar gelado promove uma diminuição do batimento ciliar – cílios revestem todo aparelho respiratório e são responsáveis pela higienização das vias aéreas – e, como consequência, altera a resposta imunológica de defesa”, observa.

Bonini destaca que é fundamental fazer exercícios constantemente, mesmo com temperaturas baixas. “Acho indiferente fazer em ambiente aberto ou fechado. O importante é fazer sempre com atitude saudável, indicada e preventiva para a manutenção do bem estar físico e mental”, diz.

Para os esportes aquáticos, o médico recomenda o uso de roupão, evitando a brusca mudança de temperatura que faz diminuir os batimentos ciliares. Segundo ele, a roupa em outras atividades não interfere no desempenho. “A roupa deve ser adequada para o ambiente: roupa mais fechada ao ar livre e mais leve em ambiente fechado.”, afirma.

O esportista, ressalta Bonini, precisa tomar cuidado com a reposição de líquidos. “Pode até tomar gelado, mas o importante é hidratar-se, com líquidos quentes, normais ou frios. O ar gelado diminuiu a resposta de defesa das vias respiratórias. Por isso, é preciso estar atento à hidratação”, pontua.

De acordo com o especialista, o ar seco é mais preocupante que o ar frio. “O ar seco é prejudicial porque, no exercício, perde-se água na respiração. Menos água, Menor resposta fisiológica de defesa e desempenho”, explica.

Fonte G1

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Inverno é a melhor estação do ano para emagrecer

Com o início dos dias frios e chuvosos muitas pessoas ficam desanimadas e abandonam a regularidade na prática de exercícios. Nas academias, por exemplo, a primeira mudança observada nos dias frios é a redução no fluxo de pessoas na musculação, pois a maioria procura exercícios que aquecem o corpo rapidamente. "Nas aulas de ginástica as pessoas mantem a disciplina com maior facilidade, porque 80% das turmas são formadas em fevereiro e março e vão até novembro. Quando as pessoas se reúnem em grupos, a troca de incentivos ajuda a manter a prática", conta Marcelo Teixeira, gerente de uma rede de academias. Ele ainda destaca que as turmas do turno matutino são as que mantêm maior frequência.

E muitos não sabem, mas esta é a época do ano em que é mais fácil emagrecer, pois o corpo gasta mais calorias. Mas não existe mágica, é preciso combinar uma boa alimentação com a prática de exercícios. E aqueles que procuram a academia apenas no verão precisam redobrar os cuidados. "Ao abandonar a academia quando o frio chega as pessoas perdem o resultado que conseguiram com a disciplina de ter treinado e se alimentado bem durante o verão. O segredo é entender que atividade física e uma boa alimentação não devem ser comportamentos temporários" ensina Ana Baraldi, nutricionista da Fit.

Ela ainda explica para quem pretende apostar em dietas muito restritivas para manter a forma, que este comportamento faz com que o cérebro ative um sinal de alerta. "O corpo simplesmente vai estocar tudo que comemos para armazenar o máximo que puder de energia, inclusive acaba utilizando a massa muscular para suprir suas necessidades diárias", conta a especialista. A pessoa que fizer dietas restritivas vai engordar novamente e muito rápido, pois o organismo quer sempre recuperar o que perdeu.

Geralmente fica mais difícil emagrecer depois de uma dieta muito rígida, o organismo fica acostumado e já sabe que você vai tirar todo o combustível dele.

Por isso, a boa alimentação é parte fundamental da rotina daqueles que fazem exercícios físicos pensando exclusivamente no gasto calórico.

A nutricionista recomenda o consumo de alimentos termogênicos, como o café, o gengibre e a pimenta, que aceleram o metabolismo e auxiliam na queima das calorias. "Além de consumir esses alimentos, o ideal é praticar uma atividade física regular, no mínimo três vezes por semana, para manter o metabolismo acelerado", sugere.

Segundo o professor de musculação Bruno Scroccaro, exercícios como corridas na esteira ou mesmo aulas de spinning, que oscilam a frequência cardíaca proporcionam um maior gasto de calorias. "Isso é característica do chamado treinamento intervalado, que é a aplicação repetida de exercícios e períodos de descanso de modo alternado" explica Scroccaro. Ele ainda chama atenção para o fato de que as pessoas que praticam atividades físicas apenas no verão, devem ter cuidado redobrado ao voltar à malhação, pois ficar muito tempo sem exercícios prejudica o preparo físico aumentando a probabilidade de haver lesão e, em casos mais graves, problemas fisiológicos. Por isso, ele recomenda que as pessoas procurem atividades que despertem o interesse pessoal e não as mais frequentadas. Esta postura simples pode ser uma boa opção para aqueles que não se sentem motivados a voltar para a academia quando o verão acaba.

Fonte BONDE

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Conheça os sinais de alerta para evitar que exercícios façam mal


Histórico familiar: Se o praticante de esportes ou candidato a atleta tiver casos na família de morte súbita cardíaca, o acompanhamento médico deve ser mais rigoroso que o de um atleta comum.

Cansaço incomum: Se seu filho tem a mesma carga de exercícios que os colegas durante as aulas de educação física, mas apresenta repetidas vezes um cansaço muito maior que os demais alunos, procure um médico.

Dor no peito: Durante o exercício físico intenso, daqueles em que o praticante tem dificuldade de conversar, não é bom sinal sentir dor no peito na altura do precórdio, região que fica por trás da parte inferior esquerda do osso esterno, aquele que une as costelas. Já a dor no peito que não melhora mesmo depois de repouso (com uma sensação de aperto e que se irradia para as costas ou o braço) ou a dor forte no estômago que não passa depois do fim do exercício são casos para atendimento médico imediato.

Desmaio: Na maioria das vezes, o desmaio na atividade física não se trata de uma queda na taxa de açúcar no sangue, mas de uma breve parada cardíaca, segundo o cardiologista Jomar Souza. E isso requer acompanhamento médico.

Como parar: De acordo com a cardiologista Isa Bragança, não faz bem à saúde do coração parar um exercício abruptamente. O ideal é o que se chama de recuperação ativa, em que o corpo reduz gradativamente o ritmo de uma corrida, por exemplo, até interrompê-la em definitivo.

Atletas eventuais: São os mais sujeitos a lesões, de acordo com especialistas em medicina do esporte. Se são atletas na meia-idade e têm histórico de problemas cardíacos na família, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC), o risco é maior.

Exame confuso: O médico Jomar Souza explica que há casos em que um atleta passa por um ecocardiograma que indica um aumento na espessura da parede que divide os lados esquerdo e direito do coração, o que nem sempre é diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica, doença que mais mata atletas jovens. O médico explica que, se a parede ficar com espessura entre 11 e 16 milímetros, o paciente deve deixar os exercícios por seis meses e repetir o exame. Se a parede voltar ao normal, houve apenas uma adaptação do músculo cardíaco aos exercícios.

Condições ruins: Fumar logo após o fim de um exercício aumenta a probabilidade de ocorrer um espasmo no músculo cardíaco, segundo o cardiologista francês Eloi Marijon.

Fonte O GLOBO

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Aspectos nutricionais influenciam nas cãibras durante o exercício

Apesar de existirem muitas razões para que uma cãibra apareça, alguns pontos nutricionais são muito importantes. Uma cãibra forte é capaz de tirar um atleta da competição ou um praticante da academia, em ambos os casos, há o transtorno e o prejuízo. Por ser algo que incapacita o atleta, técnicos e jogadores temem muito sua incidência, afinal, você já deve ter visto em alguma competição esportiva, principalmente o futebol, atletas desabarem repentinamente no campo e logo depois vem a informação de que o mesmo está com cãibras.

Caracterizada pela contração dolorosa e involuntária dos músculos, a cãibra é um problema comum que apesar de não sinalizar doença grave, funciona como um termômetro que mede o equilíbrio de água e nutrientes do nosso organismo.

A principal causa das cãibras é a perda excessiva de líquidos e sódio. O sódio é um mineral importante para a transmissão dos sinais nervosos e ações que levam aos movimentos dos músculos e a falta desse elemento, juntamente com a falta de líquidos, pode tornar os músculos mais sensíveis.

Por muitos anos, as pessoas atribuíram cãibras à falta de potássio ou magnésio no corpo, porém, pesquisas mostram que esses minerais são menos importantes na situação. As quantidades de potássio e magnésio que se perdem no suor são baixas quando comparadas ao sódio e cloreto.

Outras causas de cãibras: diabetes, problemas vasculares, uso da creatina, doenças neurológicas, etc.


COMO PREVENIR?

- Manter-se bem hidratado durante todo o dia com água mineral, água de côco e suco de frutas;

- Beber muitos líquidos antes, durante e após o exercício, principalmente;

- Repôr sódio durante os intervalos de exercícios pesados com transpiração abundante. Utilizar uma bebida esportiva;

- Assegurar uma recuperação adequada com descanso, boa hidratação e boa alimentação (incluir comidas salgadas nesse período);

- Evitar o uso de alimentos e/ou medicamentos diuréticos, para minimizar a perda de água corporal.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Academias devem exigir atestado médico de alunos

Começou a vigorar nesta terça-feira (1), uma lei que obriga as academias a exigirem dos alunos que praticam ginástica, esporte e afins a apresentação de um atestado médico para poderem realizar atividades físicas nos estabelecimentos.

De acordo com a coordenadora Institucional da Proteste - Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, a academia pode suspender a entrada dos alunos que já estão matriculadas, prorrogando o tempo da matrícula após a apresentação do documento.

A coordenadora explica que deve haver bom senso entre os consumidores e as academias. “Os dois lados devem entrar num consenso de que o consumidor precisa levar o atestado, mesmo que demore um pouco, e a academia entender cada caso”, explica.

Segundo Maria Inês, a medida é importante e boa para as academias, que terão mais segurança, e para os consumidores, que terão uma garantia de saúde.


Condições

O atestado levado pelo consumidor terá validade de seis meses e a academia é obrigada a aceitar o atestado de qualquer médico que o consumidor escolher.

Para os menores de idade, além do atestado do exame médico, os pais ou responsáveis terão de apresentar uma autorização para a prática de atividades físicas.

Fonte INFOMONEY

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Malhar exerce controle sobre a vontade de comer

Algumas pessoas reagem à prática de exercícios físicos comendo mais. Outras comendo menos. Por muitos anos, os cientistas acreditaram que as alterações hormonais, estimuladas pelos exercícios, ditavam se o apetite das pessoas aumentava ou diminuía depois dos treinos. Agora, porém, a nova neurociência está indicando uma outra causa provável.

O exercício pode sim, influenciar a vontade de comer, sugerem dois estudos recentes, alterando o modo como certas partes do cérebro reagem à visão de alimentos.

Em um dos estudos, os cientistas levaram 30 jovens, homens e mulheres fisicamente ativos, para um laboratório da Universidade Estadual Politécnica da Califórnia, em San Luis Obispo, para duas sessões experimentais nas quais tiveram a cabeça coberta por bobinas de ressonância magnética funcional.

Os pesquisadores queriam controlar a atividade das porções do cérebro conhecidas como sistema de recompensa alimentar, que incluem a ínsula (de nome poético), o putâmen e o opérculo rolândico. Essas regiões do cérebro controlam nosso gosto por uma comida e desejo de comê-la.

Em geral, quanto mais atividade houver nas células que as compõem, mais teremos vontade de comer. Porém, não estava claro como o exercício altera o sistema de recompensa alimentar.

Para descobrir isso, os pesquisadores pediram que os voluntários se exercitassem vigorosamente em bicicletas ergométricas computadorizadas ou ficassem calmamente sentados durante uma hora antes de se acomodarem nas mesas de ressonância magnética. Na segunda sessão, os voluntários trocavam de atividades.

Imediatamente depois, os participantes assistiram ao disparo de uma série de fotos em telas de computador. Algumas retratavam frutas, vegetais ou grãos nutritivos de baixo teor de gordura, enquanto outras exibiam cheeseburgers, sundaes e biscoitos resplandecentes. Algumas fotos que não eram de alimentos foram intercaladas na série.

O sistema de recompensa alimentar dos voluntários que ficaram sentados por uma hora se manifestou, especialmente depois deles verem as imagens de itens açucarados e de alto teor de gordura.

Contudo, se tivessem se exercitado antes, durante uma hora, essas mesmas pessoas teriam mostrado um interesse muito menor na comida, de acordo com o exame cerebral realizado nelas. Sua ínsula e outras partes do sistema de recompensa alimentar teriam se mantido relativamente tranquilas, mesmo frente aos sundaes.

Fonte FOLHA DO SERTÃO

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