Expectativa de vida aumentada

Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, atividades simples como caminhar ou pedalar aumenta a expectativa de vida em até sete anos

Atividade física modifica o cérebro

Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro

Prejuízos de ficar muitas horas sentado

Estudo mostrou que é melhor para a saúde praticar exercícios físicos moderados, como ficar em pé e caminhar, por um tempo prolongado.

Antes pouco do que nada

Praticar esportes nas horas de folga do sábado ou domingo já representa um início favorável na mudança de estilo de vida.

Saúde Bucal

Alimentos detergentes ajudam a manter saúde bucal

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Como evitar o ganho de peso da idade

Conforme envelhecemos, manter o mesmo peso e o mesmo corpo parece ficar cada ano mais difícil.

Aquele prato de macarrão de todo domingo, que antes não pesava na dieta, começa a fazer diferença na hora de abotoar o jeans.

No entanto, ganhar peso e envelhecer não andam necessariamente juntos. O peso extra não é resultado apenas do processo de envelhecimento, mas é principalmente fruto de mudanças de hábitos como exercitar-se menos e comer a mesma quantidade mesmo quando o ritmo do metabolismo diminui. Portanto, os motivos, além de fisiológicos, são também comportamentais.

"O que faz o corpo das pessoas mudar da fase dos vinte e poucos anos em diante são os hábitos de vida. Numa fase mais madura, a pessoa torna-se menos ativa, cessa ou reduz o nível de atividade física que praticava quando era mais jovem", diz o endocrinologista Alex Leite, do Hospital São Luiz.

A máquina

O declínio das habilidades físicas começa quando a mulher vira balzaquiana. Aos 30 anos, o metabolismo basal – valor de referência do quanto o corpo gasta de calorias para se manter funcionando – começa a ficar mais lento. O corpo passa a funcionar em outro ritmo, que vai diminuindo gradativamente até os 60 ou 70 anos, quando tende a estabilizar. Fica mais difícil não acumular gordura, não perder músculos e nem massa óssea.

"A diminuição de massa magra propicia o maior acúmulo de tecido adiposo, que, por sua vez, pode ocorrer sem mesmo ter havido uma mudança significativa no padrão alimentar. Esse declínio no metabolismo decorrente na mudança da composição corporal é progressivo e potencializado pela a diminuição dos hormônios sexuais e do crescimento que acontece com o envelhecimento", afirma Leite.

A redução do ritmo do metabolismo fica evidente e ganha potência com a chegada da menopausa, quando as alterações hormonais podem fazer com que a gordura se acumule mais facilmente na barriga do que nos quadris e nas coxas.

A genética, nesse caso, tem um papel fundamental. Se a família tiver tendência a acumular gordura nessa região, é bem capaz que seu corpo passe a fazer o mesmo.

“Nosso corpo vai ficando mais desgastado com o uso e temos mais limitações. Há uma diminuição nos hormônios, assim como no metabolismo”, afirma o endocrinologista Alfredo Cury.

Vitalidade em baixa

Com a idade, a responsabilidade e as atribuições – como casa, família, filhos, amigos e trabalho – passam a ser maiores e o tempo dedicado ao exercício diminui. A vitalidade também perde terreno e quem ganha espaço é o sedentarismo.

Alfredo Cury destaca ainda a chegada dos filhos. “A vida muda. A mulher engorda, tem menos tempo para ela, dorme menos. É normal que passe a acumular o peso a partir dessa fase”, afirma.

Mexa-se!

Driblar o ganho de peso, no entanto, é possível. Entre os especialistas, o exercício físico é uma unanimidade. Além de melhorar a condição cardiorrespiratória e contribuir para uma vida mais saudável, a ginástica pode evitar a redução do metabolismo com a idade.

De acordo com o endocrinologista do Hospital São Luiz, o exercício físico ajuda a manter e aumentar o tecido muscular, promovendo uma composição corporal com maior teor de massa magra, que irá auxiliar na queima da energia obtida através dos alimentos.

O Departamento de Cinesiologia (o estudo dos movimentos) da University of Colorado, nos Estados Unidos, pesquisou a taxa de metabolismo basal e o ganho de peso com o passar dos anos.

Os pesquisadores descobriram que o declínio no metabolismo basal não é observado em pessoas que se exercitam regularmente.

Foram avaliadas 65 mulheres divididas em quatro grupos: pré-menopausa e pós-menopausa e sedentárias e ativas. Entre as ativas, o metabolismo manteve-se o mesmo antes ou depois da menopausa, o que, segundo os pesquisadores, levou ao baixo peso observado no grupo.

Os exercícios mais recomendados são a musculação, que evita a perda de massa muscular decorrente do envelhecimento, aliado à caminhada. Os músculos ajudam a manter o metabolismo funcionando por um tempo prolongado, além de serem importantes em áreas como equilíbrio, flexibilidade e estabilidade.

A caminhada, por sua vez, aumenta o gasto calórico. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram que apenas 30 minutos andando por dia podem evitar o aumento de peso. Durante 15 anos, eles acompanharam a rotina de cinco mil pessoas entre 18 e 30 anos. O grupo que caminhava diariamente deixou de ganhar 450 gramas por mês.

Mas não basta se movimentar. Também é preciso cuidar da alimentação. Para a nutricionista Flávia Ferazzo Figueirêdo, não é preciso reduzir a quantidade de comida, apenas apostar em trocas inteligentes.

“A minha recomendação é fazer inversões no cardápio. Reduzir a farinha e o açúcar e, em contrapartida, aumentar o aporte de proteína, que ajuda na queima de gordura”, aconselha.


Fonte IG
Foto Getty Images

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pelos das pernas podem ser nova opção para combater a calvície

Os médicos podem ter conseguido um grande avanço contra a calvície: transplantar os cabelos das pernas para a cabeça e obter assim um aspecto mais natural para o resultado.

Na edição de fevereiro da revista Archives of Dermatology, o pesquisador Sanusi Umar explicou que o pelo mais fino e macio encontrado na perna é um candidato ideal para enxertos de cabelo com o objetivo de recriar o couro cabeludo.

“A idéia é levar os transplantes de cabelos para o próximo nível”, disse Umar, médico particular em Redondo Beach, Califórnia, e instrutor clínico de dermatologia da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Existem “diversos problemas” com os métodos tradicionais para transplante dos fios, acredita ele.

“Primeiro, o transplante tradicional leva cabelo do meio da região traseira da cabeça, e esses fios parecem ser os cabelos mais grossos da cabeça”, disse ele. Isso significa que, “se você os tira de lá e os coloca na linha da testa, apesar dos maiores esforços, eles vão acabar dando uma aparência não muito natural no couro cabeludo. É problemático, para dizer o mínimo,” Umar explicou.

“A outra questão é que as pessoas ficam calvas ou têm falhas em diferentes graus” observou. “Você pode ter calvície leve ou severa.”

Isso significa que o método padrão de transplante de cabelo hoje é de pouca utilidade para um homem que perdeu a maior parte do cabelo e, portanto, não tem nenhuma fonte para o transplante.

“Você está lutando uma batalha perdida, porque simplesmente não há o suficiente com que trabalhar. A maioria das práticas éticas, portanto, dirá a um homem muito careca que ele não pode fazer o transplante porque não vai ficar natural”, disse Umar. “Além disso, ao longo dos anos há um grande número de pacientes que fizeram transplante de cabelo com técnicas antiquadas”, acrescentou.

“Eles têm cicatrizes e chumaços de cabelo entre falhas. E eles já não têm qualquer fonte de doação sobrando na parte de trás da cabeça para.”

Procurando uma solução, cerca de sete anos atrás Umar começou a explorar o “transplante de pelos do corpo”, que ele batizou de “U-graft method”. A técnica envolve essencialmente aferir todo o corpo em busca de pelos, mantendo em mente que nem todos os pacientes são igualmente peludos.

“Com esta abordagem posso combinar os pelos da barba, cabelos do peito e pelos das pernas, dependendo da distribuição de cabelos da pessoa”, observou Omar.

“Misturando isso com alguns cabelos mais grossos da cabeça, posso ter cerca de 20 mil ou 30mil pelos, o que significa que eu sou, então, capaz de ajudar alguns indivíduos severamente carecas.”

No entanto, recriar uma linha natural de cabelo na testa requer cabelos mais finos. Umar acredita que os pelos da perna “funcionam melhor simulando naturalidade [neste local]. Às vezes também usamos o cabelo da nuca, que também é muito bom. E então, atrás da linha da testa podemos usar alguns dos cabelos mais grossos da cabeça.”

Em seu relatório de caso, Umar publicou os resultados de dois esforços de transplantes desse tipo. Um deles envolveu o uso exclusivo dos folículos pilosos da perna para recriar a linha da testa original do paciente, enquanto o outro envolveu mesclar pelos transplantados da perna misturados aos cabelos retirados de outras áreas da cabeça para suavizar e recriar um “pico da viúva” na linha da testa do paciente.

Nos dois casos, o procedimento de transplante deu origem ao que Umar descreveu como “um fio totalmente crescido e de aspecto suave” no prazo de nove meses. Entre 75% e 80% do fino cabelo transplantado da perna floresceu na “nova casa” na cabeça, e três a quatro anos mais tarde os dois pacientes tiveram uma perda de cabelo mínima na área do transplante.

No entanto, Umar observou que os homens que procuram tais procedimentos devem estar preparados para gastar muito dinheiro. Os procedimentos são espaçados ao longo de duas sessões (cada uma envolvendo de três a cinco dias) que são distribuídas ao longo de um ano. Como cada folículo enxertado custa entre 12 e 18 reais – cada folículo contendo entre um e quatro fios de cabelo –, o procedimento finalizado pode acabar na casa dos milhares, dependendo da severidade da calvície.

Os pareceres de outros especialistas sobre a técnica de transplante desenvolvida por Umar são díspares. Malcolm Roth, presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos e chefe da divisão de cirurgia plástica do Albany Medical Center, em Albany, NY, elogiou a inovação como “mais um exemplo de como novas técnicas continuam a refinar e a melhorar os resultados em procedimentos cosméticos para dar aos pacientes resultados mais naturais”.

No entanto, Barry DiBernardo, que tem um consultório particular em Montclair, Nova Jersey, afirmou que o procedimento levanta algumas questões e preocupações.

“Encontrar cabelo de outras partes do corpo não é nada absolutamente novo”, observou. “Consideramos essa possibilidade há muito tempo. Quando você está projetando uma linha da testa tudo o que ajudar o local a parecer com o que estava lá originalmente é válido” explicou DiBernardo.

“Mas pelos do corpo podem ter uma espessura diferente”, disse DiBernardo. “Eles podem ser mais ondulados do que o cabelo original, por exemplo. O trabalho parece correto, mas a abordagem levanta a questão da incompatibilidade de cabelo, o que naturalmente vai depender de cada pessoa” disse ele.

“A outra questão é o potencial de cicatrização. A colheita dos pelos pode deixar cicatrizes”, apontou DiBernardo. “Porque, se você não vai ver a parte de trás da cabeça, e essa é uma área com boa cicatrização, você vai ver as pernas. E as pernas certamente não se recuperarão tão bem como o couro cabeludo.”


Por Alan Mozes
Foto Getty Images
Fonte IG

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cafezinho sem açúcar ajuda na queima de calorias

Thinkstock/Getty Images
Tomar dois copos de café por dia pode queimar até 50 calorias a mais durante as quatro horas seguintes à sua ingestão. A novidade foi divulgada pelo jornal "Metabolism".

O velho e bom cafezinho só engorda se for adoçado com açúcar. Uma vez bebido com adoçante, não engorda. De acordo com o estudo, a cafeína estimula o sistema nervoso, sinalizando o corpo que ele deve gastar energia do seu estoque de gordura.

O café é um excelente diurético e ajuda a evitar a retenção de líquidos. A cafeína tem o poder de atuar no processo metabólico ajudando a digestão e obrigando o organismo a queimar calorias mais rapidamente.

Por ser um energético natural, ele obriga o corpo a ficar mais ativo e isso ajuda no processo de emagrecimento.

Para quem quer perder peso, os nutricionistas recomendam a ingestão de uma xícara de café antes das refeições.

A bebida dá a sensação de saciedade porque a cafeína libera endorfina no organismo, provocando a sensação de saciedade. Seu consumo após as refeições também ajuda na digestão.


Fonte: R7

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