Expectativa de vida aumentada

Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, atividades simples como caminhar ou pedalar aumenta a expectativa de vida em até sete anos

Atividade física modifica o cérebro

Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro

Prejuízos de ficar muitas horas sentado

Estudo mostrou que é melhor para a saúde praticar exercícios físicos moderados, como ficar em pé e caminhar, por um tempo prolongado.

Antes pouco do que nada

Praticar esportes nas horas de folga do sábado ou domingo já representa um início favorável na mudança de estilo de vida.

Saúde Bucal

Alimentos detergentes ajudam a manter saúde bucal

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Grávidas só devem praticar exercícios físicos sob orientação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Censo 2010 no qual ficou constatado que a população brasileira ultrapassa os 190 milhões de habitantes. Outro dado revelado pela pesquisa é que a adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes reduziram o número de mulheres grávidas.

A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal já que, enquanto nas décadas de 50-60 uma mulher tinha de 4 a 6 filhos, em média, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, no máximo. Mas a população segue crescendo e segundo as estimativas, no ano de 2025, a população brasileira deverá atingir 228 milhões de habitantes.

De olho nas gestantes e nas exigências deste público-alvo, alguns profissionais se especializaram em oferecer às futuras mamães um período de gestação com mais qualidade.Este é o caso da professora de educação física Gizele Monteiro, que desenvolveu um método específico para atender gestantes. Autora do livro “Treinamento da Flexibilidade, sua aplicabilidade para a saúde”, a especialista ministra em todo o país um curso sobre “Alongamento e Flexibilidade e Prescrição de Exercícios na Gravidez.” De acordo com Gizele, sempre que for possível, é necessário que a gestante procure um atendimento personalizado na hora de praticar exercícios físicos, ou seja, deve adotar um “personal gestante” já que o período gestacional envolve a fase pré-gravidez, gravidez e pós-parto.


A profissional destaca que quer seja em grupo ou de maneira individual, a gestante deve ter cuidados específicos em todas as mudanças fisiológicas, biomecânicas (posturais e músculo-esqueléticas) do período gestacional. Na opinião da especialista qualquer mulher no período de gestação pode praticar exercícios físicos, “Se houver a liberação médica ela pode fazer exercícios. O médico atestará a real saúde da gestante. Após isso, ela estará liberada para ser orientada para a realização de exercícios, adequados à condição física dela e também levando-se em conta o seu histórico anterior, isto é, se ela era ativa (já realizava exercícios antes de engravidar) ou sedentária (nunca realizou exercícios ou está por longo período de tempo sem nenhuma atividade físicaparada). Na academia ela deve procurar por um programa de gestantes, afinal o programa de ginástica para gestantes não é uma aula de ginástica comum,” destaca Gizele..

Prevenção

A professora Gizele enfatiza que  a mulher que deseja engravidar necessita da assessoria de um profissional que vai preparar o corpo dela fisicamente para cada momento (músculos posturais, debilidades de força e flexibilidade), vai se preocupar com a condição aeróbica, a musculatura do assoalho pélvico, entre outros detalhes. Nesse programa podem ser incluídas mulheres que precisam ou desejam emagrecer para engravidar, mulheres que possuem diabetes ou hipertensão e precisam controlar sua doença antes de engravidar. Essas doenças são risco para a mãe e o bebê.

Para a gestante, a especialista destaca que a prescrição será organizada conforme os trimestres gestacionais, independente da atividade que irá realizar. O programa é planejado pensando nas mudanças a cada trimestre mas também nas individualidades, queixas ou necessidades individuais. Deve haver sempre uma orientação adequada em relação às regiões que são propicias ao aparecimento de dores como as costas, punhos e tornozelos.


Já no pós-parto, período de sensibilidade profunda da mulher, o retorno das funções fisiológicas, biomecânicas, posturais são também respeitadas pelo programa podendo também serem programados alguns exercícios com o bebê. De qualquer forma deve-se ressaltar que as grávidas somente podem realizar a prática de exercícios físicos se forem liberadas pelo médico.


Duração do programa

Sobre o tempo em que a gestante ficará sob os cuidados de um profissional da área, Gizele recomenda que no período pré-gravidez o tempo necessário para atingir o objetivo irá depender de cada caso. “Recomendamos o mínimo de 3 a 4 meses se forem casos simples como leve perda de peso ou apenas fortalecimento muscular. Para emagrecimento em casos de obesidade ou controle de doenças seria interessante o mínimo de 6 meses para que o programa também possa ter um efeito do exercício no organismo da mulher”, afirma a especialista.
Para as gestantes que eram sedentárias antes da gravidez os médicos costumam liberar após o terceiro mês e, no pós-parto, a duração do período da prática de exercícios pode durar até 1 ano, porém o mais comum é em torno de 6 meses.


Destaca-se aqui que o exercício bem orientado, com intensidade e volume adequados promove efeitos positivos para a mãe e o feto. Porém o exercício mal orientado pode colocar em risco a mãe e o bebê. Intensidade e volume elevados podem comprometer o aporte sanguíneo que o bebe recebe diminuindo o seu alimento e oxigenação. Deve-se dar atenção a qualquer mal-estar materno pois isso pode significar que alguma coisa está demais ou até mesmo que a gestante não está bem naquele dia. Além disso, dependendo do exercício, as articulações podem ficar sobrecarregadas favorecendo o aparecimento de leões

O professor Kleber Ferreira, profissional de Educação Física da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, especialista em metodologia do treinamento personalizado também enfatiza que a mulher grávida, antes de iniciar qualquer atividade física, deve ser examinada por um médico obstetra, para saber quais os exercícios que deve evitar e quais são as atividades contra-indicadas para o seu caso. “Durante as diversas fases da vida, a atividade física praticada de forma regular e adequada constitui uma das funções ideais para uma boa manutenção da forma física. A gestação não é sinônimo de contra-indicação para essas atividades,” afirma o professor.

Ainda, de acordo com Ferreira, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Uma mulher grávida pode continuar a correr, andar de bicicleta, nadar, jogar tênis, e assim por diante. Os exercícios regulares previnem a constipação e melhoram a respiração, circulação, tono muscular e elasticidade da pele, todos os quais contribuem para uma gravidez mais confortável e parto mais fácil e seguro. 
“É necessário atentar para alguns sinais que indiquem a paralisação das sessões, como por exemplo, dor de qualquer tipo, contrações uterinas, hemorragia vaginal, dificuldades respiratórias, vômitos, edema generalizado, perda de líquido amniótico, desmaios, tonturas, palpitações, taquicardia, distúrbios visuais, diminuição da atividade fetal," completa Ferreira. Ele faz questão de destacar ainda que a saúde na gravidez, a estética preservada e a participação efetiva durante o momento do parto e melhor restabelecimento no pós-parto são alguns benefícios que o personal trainer, ou atividades realizadas pelos profissionais de Educação Física, podem possibilitar a uma cliente que tenha optado pela prática orientada de exercícios para gestantes.


Vale a pena destacar que o preço de aulas em academias variam de acordo com a localização ou até mesmo com o gabarito dos instrutores. Por outro lado, em muitas cidades, as secretarias de promoção social oferecem programas gratuitos de assistência a gestantes que são acompanhadas até o pós-parto. Verifique se na prefeitura de sua cidade se existe algum programa deste tipo.

Confira alguns exercícios recomendados pelos profissionais entrevistados para esta reportagem:

Exercício localizado adaptado para substituir a cadeira flexora
• Fortalecimento dos isquitibiais. O movimento deve ser realizado com o joelho do segmento de base em semi-flexão. O apoio na bola é uma forma de manter o alinhamento corporal e o controle para não tensionar a região lombar, para isso o corpo deve ser pressionado contra a bola.


Exercício localizado para extensão do quadril
• Fortalecimento do músculo glúteo máximo. Este exercício pode ser utilizado como um substituto para os exercícios em máquinas e polias, uma vez que a maioria deles a gestante não consegue executar devido o volume abdominal e posição inadequada..Nesse exercício pode usar uma banda elástica. A gestante projeta o seu tronco à frente e apóia seus braços num espaldar, em uma altura em que fique confortável e não comprometa a postura do tronco.

• O joelho da perna de base deve estar levemente flexionado, também para melhor posicionamento de tronco e pelve.A extensão do quadril deve ser limitada para não realizar juntamente o movimento da região lombar. Apesar do fortalecimento do músculo glúteo ser um dos indicados para prevenção e diminuição de dor na região pélvica, gestantes que apresentem dor nessa região devem reduzir a carga ou parar de executá-lo.Para se reduzir a carga nesse exercício com banda elástica, deve-se optar por uma cor com menor tensão elástica ou não se utilizar a banda.


Exercício Localizado adaptado da Remada Sentada
• A remada sentada pode ser adaptada usando-se uma banda elástica ou elástico. O exercício é realizado tracionando-se esse material e com os mesmos cuidados do exercício no aparelho de musculação, sendo uma variação quando não há a possibilidade de realizar os exercícios com aparelhos. A coluna deve estar alinhada e a tração ser realizada mantendo-se a ação nos músculos das costas e também o abdômen contraído.

Outras dicas

• Alongamento: Ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração; 
• Andar de bicicleta: não há restrições, salvo pela preocupação com quedas. A bicicleta ergométrica também é recomendável; 
• Caminhada: costuma ser o mais indicado, já que é muito boa para a preparação ao parto, melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar três vezes por semana, cerca de 30 minutos. 
• Ginástica: A gestante pode fazer ginástica durante o decorrer da gestação. Deve-se apenas evitar o exercício nas primeiras dez ou doze semanas; 
• Hidroginástica: é a mais indicada para as gestantes, pois favorece o relaxamento corporal, reduze as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos. Deve-se ter cuidado com a temperatura da água, a qual deve estar entre 28º e 30º C.

• Importante verificar se o sentar-se no colchonete está confortável para a gestante. Uma vez que a região dos ísquios e púbis pode ficar muito sensível, deve sempre se ter a opção de uma alteração na realização do exercício. Pode-se realizá-la posicionando a gestante sentada num banco. Essa variação é válida também ao final da gestação se houve dificuldade da gestante sentar-se ao solo.

• Deve-se  destacar mais uma vez os exercícios só devem ser aplicados sob liberação do médico e sob a orientação de um profissional gabaritado para esta finalidade.


Informações adicionais:

Fonte: EPTV

Sancionada lei que proíbe fumo em local fechado em todo o país

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o país, sejam eles públicos ou privados. A mudança na legislação foi publicada nesta quinta-feira (15) no "Diário Oficial da União".

A regra é fruto de uma emenda à Medida Provisória (MP) 540/2011 apresentada pelo governo federal e que previa, entre outros temas, a utilização de recursos do FGTS em obras da Copa.

Conforme o texto sancionado pela presidente, o Poder Executivo precisará regulamentar o artigo que trata sobre o fumo. Não há prazo para que a regulamentação seja feita.

Considera-se recinto coletivo público ou privado "local fechado, de acesso público, destinado a permanente utilização simultânea por várias pessoas". Entram nessa regra, por exemplo, os shoppings.

O texto altera os artigos 2 e 3 da Lei 9.294/1996. O artigo segundo previa o fumo em recinto coletivo "salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente".

Atualmente, o fumo em locais fechados já é proibido por leis estaduais, como em Rio, São Paulo e Paraná, além de outros estados. Com a nova legislação, a proibição passará a ser em todo território nacional.

O texto amplia ainda as restrições à propaganda do cigarro, com aumento da advertência sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016.

A publicidade em pontos de vendas também fica proibida "com exceção apenas da exposição dos refetidos produtos nos locais de venda".

De acordo com o ministério da Saúde, o texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo.

Fica estabelecida em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro. O aumento também precisará passar por regumantação. Conforme o governo, o aumento no preço do produto está previsto para o início de 2012. Com o reajuste do imposto e o estabelecimento de um preço mínimo, o cigarro subirá cerca de 20%, em 2012, chegando a 55% em 2015.


Câmara

Na Câmara, o relator da proposta, deputado Renato Molling (PP-RS), tentou manter os fumódromos por meio de uma emenda à medida.

O texto previa, porém, que o estabelecimento indicasse que o fumo é permitido e que seja vetada a entrada de menores de 18 anos.

O Ministério da Saúde disse que não apoiava a emenda e que o governo tinha agenda contínua para restrição do fumo.

O texto acabou sendo aprovado na Câmara em 26 de outubro já sem a possibilidade dos fumódromos.


Fonte G1

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Correr descalço ajuda a entrar em forma sem causar lesões


Correr descalço pode parecer algo exótico e até perigoso para muitas pessoas, mas não para o personal trainer Carlos Klein, da capital paulista, que recomendou o hábito àqueles que desejam ficar em forma para o verão.

"Essa não é apenas uma moda passageira, mas uma tendência que promove o retorno às origens e ajuda a prevenir lesões, colocando os pés para funcionarem efetivamente", explicou.

Segundo Klein, quer tem como meta perder alguns quilinhos para o fim do ano pode conquistar o objetivo seguindo outras dicas simples, como comer mais fibras e menos açúcar, fazer treinos intercalados, mesclando corrida de alta intensidade com momentos de descanso controlado para intensificar a perda de gordura e diversificar as modalidades. "Sempre incentivei a ida à academia, mas os equipamentos de musculação são cansativos e nem sempre trabalham o corpo de forma completa", contou.

A última sugestão do personal, e talvez a mais importante, foi começar já, afinal de contas "o processo é lento, mas recompensador".

Fonte: Terra

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Muro verde pode ser alternativa para apartamentos

Uma das maneiras de se montar um jardim em apartamentos, principalmente aqueles com varandas ou coberturas, é montando muros verdes. A dica é da arquiteta Karla Cunha, da Item 6 Arquitetura e Sustentabilidade, que montou o projeto de paisagismo dessa cobertura.

Uma parte do muro foi revestido de madeira de demolição e a outra foi feito um muro verde, com irrigação automatizada.

Segundo Karla, os muros verdes trazem as seguintes vantagens:

Qualidade do ar: além de reter o carbono, o muro verde age como purificador do ar da cidade, através da fotossíntese;

Isolamento acústico: a vegetação ajuda a absorver e isolar ruídos;

Produção de alimentos mais saudáveis: áreas verdes (mesmo quando pequenas) podem ser usadas como pequenas hortas.

Fonte: UOL

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Proibição da venda de inibidores de apetite começa hoje

A partir de hoje, está proibida a venda dos remédios emagrecedores femproporex, mazindol e anfepramona, segundo informa a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Os remédios são do grupo dos derivados de anfetamina. O veto aos remédios veio em outubro, após uma série de debates dentro da Anvisa e entre a agência e os médicos.

O Conselho Federal de Medicina foi contra as restrições aos remédios e entrou na Justiça para questionar a medida. No dia 14 de outubro, a 7ª Vara Federal do Distrito Federal negou o pedido do CFM para manter a permissão de venda das drogas. Ainda cabe recurso.

Além do veto aos anfetamínicos, a agência também impôs novas restrições à venda de inibidores de apetite com sibutramina. Médicos, laboratórios e farmácias deverão notificar casos de efeitos colaterais relacionados ao uso desses remédios.

Os laboratórios tiveram 60 dias para se adaptar às novas regras.


Fonte: Folha

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