Expectativa de vida aumentada

Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, atividades simples como caminhar ou pedalar aumenta a expectativa de vida em até sete anos

Atividade física modifica o cérebro

Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro

Prejuízos de ficar muitas horas sentado

Estudo mostrou que é melhor para a saúde praticar exercícios físicos moderados, como ficar em pé e caminhar, por um tempo prolongado.

Antes pouco do que nada

Praticar esportes nas horas de folga do sábado ou domingo já representa um início favorável na mudança de estilo de vida.

Saúde Bucal

Alimentos detergentes ajudam a manter saúde bucal

sexta-feira, 30 de março de 2012

Programa para celular te paga por malhar na academia


O aplicativo GymPact promete trazer uma solução bem simples para quem acha que não consegue cumprir a promessa de fazer mais exercícios: cada vez que você for à academia, o app te dá uma recompensa em dinheiro. Mas, se você optar por ficar em casa dormindo, uma quantia será descontada do seu cartão de crédito e transferida para quem estiver malhando. Quer incentivo maior?

A ideia é dos estudantes de Economia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e funciona da seguinte forma: primeiro você precisa fazer um “pacto” com o aplicativo e determinar o número de dias que você pretende ir à academia e o valor que você está disposto a pagar (no mínimo US$ 5) caso não cumpra a promessa.

Após informar o seu cartão de crédito e determinar suas metas, tudo que você precisa fazer é dar um check-in, pelo seu iPhone, sempre que chegar na academia. Para evitar que os mais espertinhos apenas pisem na academia e voltem para casa, é necessário permanecer no local por pelo menos 30 minutos, ou a recompensa não será computada.

No final de cada semana, os usuários mais assíduos recebem o prêmio. O valor é resultado dos pagamentos feitos pelos faltosos, que é somado e igualmente dividido entre as pessoas que se empenharam em cumprir suas promessas. Nada mais justo, não?

O aplicativo está disponível apenas para o sistema operacional móvel da Apple, o iOS, mas não deve demorar muito para chegar a outras plataformas. Os interessados podem fazer o download gratuito do GymPact e começar a ganhar o seu dinheirinho suado, literalmente.

Fonte TECHTUDO
Foto DIVULGAÇÃO

quinta-feira, 29 de março de 2012

Exercícios podem reduzir efeitos do sal na hipertensão


Um novo estudo mostra que atividades físicas podem diminuir o impacto negativo da alimentação rica em sódio sobre a pressão arterial.

Os pesquisadores constataram que quanto maior a quantidade de exercícios, menor o aumento de pressão arterial em resposta à alimentação rica em sódio.

“Quem realiza poucas atividades físicas terá um maior aumento de pressão arterial se a ingestão de sódio também for aumentada”, disse o Dr. Jiang He, chefe do departamento de epidemiologia da Escola de Saúde Pública e Medicina Tropical da Universidade Tulane, de Nova Orleans, e um dos autores do estudo.

“Estou um pouco surpreso. Este é o primeiro estudo a analisar, especificamente, a associação entre atividade física, sensibilidade ao sal e pressão arterial. Mas, depois de analisá-lo, acredito que ele faz sentido, pois já é sabido que a atividade física reduz a pressão arterial”, disse ele.

A hipertensão é uma das principais causas do AVC. Devido à associação entre sal e hipertensão, a associação americana recomenda o consumo inferior a 1.500mg diários de sódio.

Para avaliar a possível associação entre exercícios físicos, sal e hipertensão, os pesquisadores se concentraram em aproximadamente 1.900 homens e mulheres (com idade média de 38 anos), moradores de áreas rurais do norte da China. Nenhum deles tomou medicamentos para pressão durante o estudo.

Durante uma semana, os participantes ingeriram 3.000 mg diários de sódio na alimentação. Em outra semana, eles seguiram uma dieta rica em sódio – 18.000mg diários. A pressão arterial foi aferida nove vezes por semana e os participantes responderam a questionários para avaliar os níveis de atividades físicas dos mesmos – categorizados de “muito ativos” a “bastante sedentários”.

Quando a dieta com alto nível de sódio foi iniciada, aqueles que passaram por um aumento superior a 5% da pressão arterial sistólica (medida das contrações cardíacas representada pelo resultado mais alto nas aferições de pressão arterial) foram classificados como “altamente sensíveis ao sal”. O grupo mais fisicamente ativo apresentou risco 38% menor de desenvolver alta sensibilidade ao sal. Este grupo mostrou a menor propensão a apresentar um aumento superior a 5% da pressão arterial em resposta a uma dieta rica em sódio.

Comparado ao mais sedentário, o segundo grupo mais fisicamente ativo apresentou uma redução de 17% do risco de sensibilidade ao sal, enquanto que o segundo mais sedentário apresentou uma diminuição de 10% no risco. A equipe concluiu que as atividades físicas exercem um impacto significante, independente e progressivamente benéfico à saúde na relação sensibilidade ao sal e pressão arterial.

Os autores concordam que o estudo deve ser repetido. Além disso, especialistas ressaltam que pesquisas apresentadas em encontros médicos não passaram pelo mesmo tipo de avaliações rigorosas que antecedem a publicação das mesmas em periódicos médicos – o estudo foi apresentado durante o encontro da Associação Americana do Coração, em Atlanta (EUA), cujo tema foi nutrição, atividades físicas e doenças cardiovasculares.

Entretanto, “não existem razões para acreditar que estas descobertas não serão aplicadas à população americana. Os fatores de estresse relacionados à hipertensão são os mesmos para os chineses e para os americanos”, disse He.

“Por isso, a mensagem essencial do estudo é que, primeiramente, precisamos encorajar a população a diminuir a ingestão de sódio e aumentar as atividades físicas”, ele complementou. Aqueles que não podem aumentar a quantidade de exercícios físicos, talvez devido à idade, devem ser estimulados a seguir uma alimentação com baixo teor de sódio, “pois o sal tem um efeito acentuado sobre a pressão arterial”, ele complementou.

A nutricionista Lona Sandon, professora de nutrição clínica do Centro Médico da Universidade do Texas, disse que as descobertas destacam alguns dos benefícios já conhecidos dos exercícios regulares. 

“Mesmo sem entender o mecanismo de funcionamento, sabemos bem que as pessoas que se exercitam regularmente têm vasos sanguíneos mais saudáveis. Os vasos são como os músculos. Se realizamos atividades cardiovasculares, eles se tornam mais flexíveis e respondem melhor às mudanças do volume e da pressão sanguínea”, ela explicou.

Sandon diz que as razões disso ainda devem ser exploradas. “Uma explicação pode ser que as pessoas mais ativas fisicamente eliminem maior quantidade de sal na transpiração. Ou talvez as atividades físicas enviem um tipo de mensagem fisiológica diferente ao corpo para excretar o sódio. Ou ainda, pode ser que os exercícios despertem um mecanismo que leva ao relaxamento das veias. Para compreender qual delas é a razão, serão necessários estudos complementares”, disse ela.

Fonte BAND
Foto Getty Images

quarta-feira, 28 de março de 2012

Antes de alterar o corpo, malhar beneficia a cabeça


O objetivo é afinar a cintura, tornear as pernas e levantar o bumbum. Mas os especialistas afirmam que, de forma imediata, a primeira parte do corpo a sentir os benefícios da malhação é o cérebro.

Segundo os especialistas que fazem o boletim da Escola de Saúde Pública de Harvard, uma das instituições mais respeitadas do mundo, com apenas 20 minutos de exercícios aeróbicos de média intensidade (entram na categoria as caminhadas na rua ou na esteira, por exemplo) é possível turbinar ao menos três funções cerebrais.

Os exames de ressonância magnética mostraram que os praticantes melhoram o tempo de reação, a interpretação de imagens, e a execução de funções de planejamento tais como memória, gerenciamento de informações, capacidade de bloquear dados desnecessários e realização de raciocínio mais complexo.

Apesar do efeito imediato, os médicos alertam que uma única sessão de malhação não é suficiente para deixar ninguém mais inteligente. Isso porque, após um treino de uma hora, a fadiga (cansaço) atrapalha a melhora cognitiva conseguida durante a atividade. Se faltar água ou alimentação adequada – em especial sem carboidratos (tidos como vilões da dieta, mas essenciais para a saúde), os benefícios também diminuem.

Isso indica que, para ter efeito no corpo e na mente a longo prazo, os exercícios não podem ser exagerados, é preciso hidratação constante e a escolha do cardápio também precisa contemplar todos os nutrientes.

“Com exercícios de intensidade moderada, o corpo ativa o sistema nervoso simpático e aumenta os níveis de adrenalina. Estes são provavelmente os dois principais fatores na melhoria do desempenho mental”, escreveram os autores do boletim.

“Porém, em intensidade exagerada, o nível de esforço interfere na concentração e na capacidade de realizar tarefas da raciocínio.”


Limites individuais

Saber quais são os limites individuais e evitar os excessos são tarefas que precisam não apenas do próprio praticante de exercício, mas também do médico e do profissional de educação física.

A personal trainer Clóe Celentano diz que as séries que mesclam atividades aeróbicas e de força (musculação) precisam ser feitas individualmente, o que evita lesões e até desistências.

“Uma caminhada até o trabalho, os serviços domésticos ou trocar o elevador pela escada são importantes para tirar a pessoa do sedentarismo absoluto, mas não para uma mudança no metabolismo”, afirma Clóe.

“Para isso, é necessário a elaboração de treinos específicos e direcionados”, completa ela, que foi eleita a melhor profissional da sua área.

Fonte BAND
Foto Getty Images

terça-feira, 27 de março de 2012

Chocolate faz bem para a saúde: confira 10 benefícios


O chocolate não é só uma delícia. O seu consumo moderado também oferece uma lista de benefícios. E quanto mais cacau na fórmula, melhor. Justamente no Dia do Cacau (26 de março) e às vésperas da Páscoa, confira abaixo os pontos positivos relacionados à iguaria, segundo estudos recentes. 

Câncer de intestino 
Pesquisadores da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, divulgaram em 2008 que o chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino. Isso porque algumas moléculas presentes no cacau, chamadas de procianidinas, possuem propriedades antioxidantes, que serviriam para proteger as células das degenerações do tumor. 

Bem-estar 
A sensação de bem-estar causada pelo chocolate encontra respaldo na ação da endorfina e da dopamina, relacionadas ao relaxamento. Alguns cientistas afirmam que a delícia é capaz de aumentar a produção dessas substâncias. 

Fluxo arterial 
Estudos mostram que o consumo do chocolate amargo melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos. Ajuda a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim). 

Saúde do coração 
O chocolate tem efeitos benéficos para o coração. Cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriram que a versão amarga (rica em cacau) inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. O resultado positivo é atribuído às catequinas e procianidinas, antioxidantes encontrados na iguaria. 

Saúde cerebral 
O chocolate amargo pode reduzir os danos cerebrais após um acidente vascular cerebral, segundo um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Os cientistas descobriram que um composto chamado epicatequina protege as células nervosas. Os testes foram realizados em ratos e a equipe espera que os efeitos possam ser aplicados em seres humanos. 

Na gravidez 
Chocolate durante gravidez pode ajudar a prevenir a pré-eclâmpsia (hipertensão). Uma pesquisa da Universidade Yale, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que saboreiam a delícia ao menos cinco vezes por semana estão 40% menos propensas a desenvolver o problema do que aquelas que a consomem menos de uma vez. 


Ataques cardíacos 
Pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos e comem chocolate podem reduzir o risco de morrer por problemas do coração, segundo pesquisa realizada na Suécia. Testes mostraram que saborear o produto duas vezes por semana resultou em 66% menos chances de morrer de doença cardíaca e uma vez por semana reduziu o risco quase pela metade. 

Dores 
Ingerir chocolate pode aliviar dores, de acordo com um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A distração de comer ou beber por prazer atuaria como um analgésico natural. Os testes foram realizados em ratos, mas os pesquisadores acreditam que o mesmo efeito ocorra em pessoas. 

Beleza 
O chocolate é um aliado da beleza também. Está presente em banhos de ofurô, massagens, máscaras e outros cosméticos. Além do alto poder hidratante, o produto combate os radicais livres, evitando a oxidação das células. 

Desgaste físico 
Dois levantamentos realizados por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, concluíram que leite com chocolate é a melhor bebida para se recuperar da atividade física. Os benefícios estariam na quantidade de carboidratos e proteínas da mistura.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Saiba como malhar todos os músculos

É cada vez maior o número de pessoas que se exercitam de segunda a sábado — sem fazer cara feia. Contudo, isso não significa que o corpo inteiro é colocado para ralar. Não raro algumas áreas são simplesmente ignoradas. De imediato, podemos citar dois dos principais motivos que levam a esse esquecimento: mulheres e homens focam em alguns músculos por livre e espontânea vontade ou, por não procurarem instrução, desconhecem a existência e a importância de certas regiões para o bom desempenho físico.

Seja qual for o pretexto para deixar alguns músculos em constante repouso, esse comportamento tende a causar prejuízos. Um deles é estético, já que a musculatura que foi trabalhada se desenvolve e o resto, não. “A hipertrofia tem limite, é claro, mas isso não exclui as ameaças de o corpo ficar desproporcional”, aponta Claudia Lima, professora de cinesiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na prática, estamos falando de marmanjos fortões e com pernas fininhas ou moças com coxas turbinadas e postura… corcunda.

E engana-se quem pensa que o desalinho dos contornos só desagrada diante do espelho. É que, se toda a estrutura corporal não estiver preparada, o grau de dificuldade do treino aumenta. “Quando os homens não têm coxas e glúteos treinados, fazer um exercício inclinado, como a remada curvada para as costas, pode ser bem mais complicado. Afinal, esses músculos ajudam a manter a boa postura e o equilíbrio”, exemplifica Valter Viana, educador físico e fisiologista do exercício pela Universidade Federal de São Paulo.

Outro problema é que descuidar de determinados músculos deixa a gente mais suscetível a lesões. “O risco de se machucar é maior se existe um desequilíbrio desses, ou seja, quando algumas áreas são muito mais fortes do que outras”, explica Mauro Guiselini, professor de educação física do Complexo Educacional das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), na capital paulista. Nas próximas páginas, apontamos os músculos comumente preteridos. Busque orientação e tire-os do descanso.

Mulheres

Muitas deixam os músculos superiores em segundo plano

1. Bíceps

O medo é de ver o muque crescer e a feminilidade ir embora. Mas basta maneirar na intensidade para eliminar esse risco.

2. Costas

Trabalhá-las garante maior estabilidade e segurança para realizar qualquer exercício. Além disso, a postura fica ereta e delineada.

3. Trapézio

Treinar essa área evita a formação dos nódulos de tensão. Se já estiverem instalados, melhor desmanchá-los com alongamento antes de levantar peso.

4. Tríceps

Como o popular músculo do tchauzinho não é muito recrutado no dia a dia, ele tende a despencar. O jeito é aumentar a carga e reduzir as repetições progressivamente.

Malhe o músculo do tchau

Com os braços elevados e os cotovelos flexionados, segure um halter com as duas mãos. Empurre o cotovelo para cima, mantendo os ombros fixos. Faça de 2 a 3 séries de 15 repetições.

Todos

Há músculos ignorados pela maioria das pessoas

1. Ombro

Articulação complexa, nem sempre é treinada em sua totalidade. O manguito rotador, um conjunto de músculos responsável por rotações externas, costuma ser esquecido, comprometendo a estabilidade dos ombros.

2. Antebraço

Fortalecê-lo ajuda a prevenir lesões por esforço repetitivo, como as que ocorrem por uso exagerado do computador.

3. Tibiais anteriores

Exercitar esses músculos alivia a carga no tornozelo, protegendo, assim, suas articulações.

4. Parte interna da coxa

Quem joga futebol usa muito essa musculatura ao chutar e, por isso, movimentá-la é imprescindível para evitar rupturas e inflamações. Mais preocupadas com a estética, as mulheres precisam caprichar no fortalecimento da região com outro objetivo: driblar a adversária flacidez.

Sem flacidez

Coloque uma bola entre as pernas, na altura dos joelhos. Pressione-a por 10 segundos e, depois, relaxe. Faça de 2 a 3 séries de 10 repetições.

Homens

O treino deles para a parte inferior deixa a desejar

1. Glúteos
Eles, principalmente a porção média, estabilizam a cintura pélvica durante a caminhada. Assim, se estiveram fracos, cresce o risco de ocorrer uma alteração na marcha.

2. Anterior e posterior da coxa

São bastante utilizados em atividades rotineiras, como subir escadas e agachar. Portanto, a planilha de treino deve contemplá-los. Isso serve sobretudo para quem se aventura na corrida ou no futebol, já que pernas despreparadas nesses esportes abrem caminho para contusões.

3. Panturrilha

Sua estrutura tem forte componente genético, é verdade. Ainda assim, os exercícios de resistência são cruciais, especialmente para quem corre.

Parte inferior sarada

Se não tiver problema nas costas, coloque um peso na barra e posicione-a sobre os ombros. Agache como se fosse sentar, evitando que o joelho ultrapasse 90° e a linha formada pelos pés. Mantenha a coluna ereta. Faça 3 séries de 10 a 12 repetições.

Fonte PORTAL BELMONTE

sexta-feira, 23 de março de 2012

10 Dicas para conquistar a barriga lisinha


Saiba a fórmula: reduzir a gordura abdominal envolve uma mistura de alimentação inteligente e série de exercícios. Coma alimentos suficientes para evitar desequilíbrios hormonais. Comer muito pouco (menos de 1200 calorias por dia) reduz a quantidade do hormônio leptina, que queima a gordura em seu corpo e, consequentemente, desacelera a perda de peso. Se você está apenas se exercitando sem alterar a dieta, vai gastar muito tempo na academia e vai ter resultados pequenos. 

Faça exercícios de postura: fazer regulares exercícios de postura pode trazer uma barriga reta muito mais rápido. Ter uma boa postura ajuda a parecer mais magro instantaneamente e, além disso, fortalece os músculos abdominais. Concentre-se em fortalecer os músculos superiores das costas, que ajudarão a manter os ombros para baixo e para trás. Na academia, procure aparelhos específicos para isso. 

Lute contra a gordura: exercícios abdominais podem ajudar a definir os músculos, mas não se esqueça dos exercícios de cardio. Eles fazem com que que você perca gordura em todas as regiões do corpo. Correr é uma boa opção. 

Deixe o estresse de lado: as pessoas muito estressadas podem elevar os níveis de cortiso - o hormônio do estresse em seu corpo - o que pode aumentar a quantidade de gordura que você tem na barriga. Dedique alguns minutos do dia para relaxar. 

Saiba o que comer: o segredo para obter uma barriga reta inclui uma dieta especial. Coma alimentos ricos em fibras e os que ajudam você a vencer o inchaço. Troque o café da manhã normal por uma tigela de mingau de aveia com mirtilos, por exemplo. A fibra da aveia ajuda na digestão e os antioxidantes presentes no mirtilo podem ajudar a eliminar a gordura. Para o jantar, foque em carnes magras como peixes. 

Beba para desintoxicar: o que você bebe pode ajudar a alisar sua barriga. Beber um copo de água a cada manhã, por exemplo, ajuda a queimar gordura e desintoxicar seu sistema. Você também pode beber bastante limonada. 

Fique longe de alguns alimentos: existem alguns alimentos que fazem você se sentir como um balão inchado. Evite alimentos como brócolis e repolho. 

Escolha o exercício certo: concentre-se em exercícios de corpo inteiro, como agachamento. Além desses exercícios economizarem tempo, trabalha várias partes do corpo, além da postura. Ioga também pode ser uma boa opção. 

Trabalhe todas as camadas: se você só faz um tipo de treino de barriga em sua rotina, seu interior pode não estar perfeito. Trabalhar o seu núcleo envolve exercer todas as suas camadas abdominais e não apenas a parte superior. Os músculos internos ajudam a puxar sua barriga para dentro. 

Não se esqueça das gordurinhas laterais: se você tem um pouco mais de gordura ao redor de sua cintura, deve seguir alguns truques: leia os rótulos de alimentos para evitar gorduras trans. Não esqueça de fazer exercícios para as laterais do corpo. Desta forma, você evita ficar magra na barriga, mas áreas pulando nas laterais da calça.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Malhar reduz risco cardíaco para gordinhos fisicamente ativos


Emagrecer traz benefícios óbvios à saúde, mas gordinhos fisicamente ativos também têm boas chances de evitar os problemas cardiovasculares normalmente associados ao excesso de peso.

A boa notícia está em pesquisa no "Journal of the American College of Cardiology". Se os dados levantados no estudo estiverem corretos, eles ajudarão a esclarecer uma dúvida que ainda divide os especialistas.

A questão é saber até que ponto um estilo de vida ativo é capaz de proteger alguém dos problemas de saúde ligados à obesidade. 
Alguns trabalhos indicavam que o exercício poderia praticamente eliminar esses riscos, enquanto outros diziam que o excesso de peso é o fator preponderante, mesmo se a pessoa se esforça para não ser sedentária.

Parte da dúvida parece estar ligada ao fato de que a maioria desses estudos levava em conta a saúde cardiovascular dos pacientes em um único ponto do tempo. Ficava difícil saber como os efeitos do exercício e do peso afetavam o organismo das pessoas a longo prazo.

Para preencher essa lacuna, uma equipe da Universidade da Carolina do Sul, liderada por Duck-Chul Lee, obteve os registros médicos de mais de 3.000 pacientes (em geral, na casa dos 40 anos) da clínica Cooper, no Texas.

Esses pacientes faziam check-ups na clínica, com intervalos de dois ou três anos entre cada avaliação médica. Na maior parte dos casos, os pesquisadores conseguiram avaliar o estado de saúde dos pacientes ao longo de três check-ups consecutivos.

SÍNDROME 
O objetivo era verificar como e quando os membros do grupo desenvolviam a chamada síndrome metabólica, um conjunto de características (como pressão alta e triglicérides em nível elevado) diretamente ligado ao surgimento de doenças do coração e diabetes, por exemplo.

Lee e companhia verificaram que pouco mudava do primeiro check-up para o segundo. A maioria dos pacientes ganhou peso, mas nenhum desenvolveu a temida síndrome metabólica.

Do segundo para o terceiro check-up, o problema apareceu no grupo testado. Quem tinha se exercitado menos e ganhado peso, obviamente, tinha risco aumentado (71%) de ter a síndrome.

Contudo, quem engordava mas continuava fisicamente ativo corria risco 22% menor do que o grupo dos gordinhos inativos. E não era preciso melhorar o condicionamento físico nesse período. Bastava mantê-lo para ter alguma proteção.

"Existe uma tendência de ressaltar a necessidade de perder peso, mas emagrecer em geral é difícil. Manter-se ativo é tão importante quanto perder peso e é uma meta mais fácil de atingir", diz Lee.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Novidades para encarar o inverno sem perder a forma e a motivação


Quando o calor termina, a procura pelas academias de ginástica cai e o interesse dos alunos também. Para evitar que isso aconteça, a palavra-chave é renovação. 

Nesta nova temporada, a promessa é intensificar o exercício e apostar na releitura de algumas modalidades de sucesso já existentes. Confira o que deve entrar na grade das grandes academias nos próximos dois meses.

Dança pop
Marta Formoso já trabalhou com os coreógrafos RJ Durell e Nick Florez, responsáveis pelas coreografias da diva pop Kate Perry. Com base em um estudo realizado pela Adidas, que analisou como esportistas se saíam em atividades diferentes das suas, a dançarina coordenou e montou as aulas que serão ministradas a partir de abril no País. Os movimentos são intensos e desafiam a coordenação motora em sequências ousadas e dinâmicas, mas a professora garante que o objetivo é entrar em forma de forma divertida.

“Não é competição de quem dança melhor, mas sim diversão aliada a exercício físico. É liberar o estresse e deixar o corpo se expressar”, diz.

Gasto calórico: 800 calorias/aulas
Onde: Competition
Quando: a partir de abril

Bike Cycle anos 90
Para o aluno que não abre mão das aulas de spinning, a novidade está nas pick-ups do DJ que comanda as sessões de malhação. Saem as tradicionais batidas eletrônicas e entra o som pop dos anos 90, com acessórios coloridos que completam o clima. A aula tonifica bumbum e coxas e é excelente para a perda de peso.

"Além de divertida, ajuda a queimar calorias, pois é intensa. O grande trunfo da prática é trabalhar o sistema cardiorrespiratório", explica Daniel Gusmão, educador físico e coordenador da Academia K2.

Gasto calórico: 600 calorias/aula
Onde: K2 academia
Quando: a partir de março

Raí Trainning
Até mesmo os “pernas de pau” podem se dar bem nessa nova aula de condicionamento físico desenvolvida em parceria com Carlinhos Neves (preparador físico da seleção brasileira de futebol) e assinada pelo jogador Raí. A ideia é utilizar os fundamentos da preparação física do futebol para ganhar mais coordenação motora, agilidade e potência muscular.

Gasto calórico: 700 calorias/hora
Onde: Cia Athletica
Quando: a partir de março

Boxing
Quer gastar 1000 calorias em apenas um hora? “Treine intensamente”, é a dica de Ashley Conrad, boxeadora e treinadora de celebridades como Kate Hudson e Eliza Dushku. Intenso, o treino intercala exercícios localizados de resistência com aeróbicos. Golpes como jabs e cruzados, além da movimentação correta de pés e pernas são a base do treino. Ashley participou de um estudo realizado pela Adidas, que analisou como esportistas se saíam em atividades diferentes das suas, para montar a nova aula e misturou elementos de velocidade com intensidade. A professora garante que os resultados aparecem em uma semana, treinando dia sim, dia não. O aluno ganha agilidade e definição muscular.

Gasto calórico: 1000 calorias/aula
Onde: Competition
Quando: a partir de abril

Acqua Boot Camp
O treino com base nos exercícios realizados pelos militares sai da sala de aula e ganha a piscina. A água oferece mais resistência aos movimentos de salvamento, remada, corrida e boxe, o que aumenta ao gasto calórico e o vigor do treino.

“A aula é predominantemente aeróbica, trabalhamos as condições cardiovasculares, intercaladas com estímulos de força e resistência. É uma aula completa, todos os grupos musculares são trabalhados”, explica Claudia Pelliccioli, professora da modalidade.

Gasto calórico: 500 calorias/aula 
Onde: Runner
Quando: a partir de março

Hidro Band Ball 
O Band Ball, aparelho que combina elástico e bola flutuante, agora vai para a água. Destaque nos treinos funcionais, a modalidade trabalha a postura, promove o controle e a consciência corporal, além de aumentar a força muscular e a flexibilidade.

“Para os nossos alunos que tem apenas a hidroginástica como atividade física, às vezes por gosto ou por limitações e restrições médicas, essa aula traz um amplo repertório de movimentos e diferentes experiências, obtendo ótimos resultados”, afirma Daniela Regina da Silva, professora de natação.

Gasto calórico: 500 calorias/aula
Onde: Competition
Quando: a partir de março

Fonte IG
Fotos DIVULGAÇÃO

terça-feira, 20 de março de 2012

O lado perigoso da ioga

O jornalista americano William Broad, de 60 anos, fez carreira escrevendo sobre armas nucleares e segurança nacional. Depois de 40 anos praticando ioga, resolveu pesquisar sobre a atividade que lhe trouxe benefícios, mas que também se mostrou perigosa – ele levou meses para se recuperar de um mau jeito nas costas causado por uma postura. O resultado da investigação de cinco anos é o livro The science of yoga (A ciência da ioga). A obra foi lançada nos Estados Unidos na semana passada, mas causou polêmica antes mesmo da publicação. O The New York Times (NYT), jornal americano para o qual Broad trabalha, divulgou um trecho que desfaz, segundo o autor, um dos mitos que envolvem a milenar prática indiana: que a ioga é uma atividade segura. No texto, Broad enumera lesões relatadas a ele por instrutores ou documentadas por médicos em estudos. Os prejuízos à saúde vão de dores musculares excruciantes a rompimentos de tendões, de problemas na coluna a lesões cerebrais (com direito a paralisia de parte do corpo). São revelações suficientes para preocupar o mais zen dos iogues, quem dirá nós, simples amadores, que nos equilibramos em poses nas horas vagas.

No livro, Broad conta a história de Glenn Black, um instrutor americano famoso pela moderação e pelos cuidados nos exercícios. Black se diz convencido, depois de uma vida dedicada à ioga, de que a prática não é para todos. “É preciso olhar a ioga de uma perspectiva diferente”, diz Black. Ele passou recentemente por uma cirurgia de cinco horas para fixar vértebras de sua coluna, abalada pela prática.


Histórias como a de Black causam surpresa. Desde que se popularizou no Ocidente, a partir da década de 1920, a ioga se firmou pelo democrático potencial reabilitador. Parecia ideal para pessoas com dores crônicas ou que haviam se machucado em outras modalidades esportivas e procuravam uma atividade em que reinasse o bom-senso, em que os excessos e os descuidos de academias de ginástica não tivessem espaço. As revelações de Broad em seu livro – que ele chama de “a primeira avaliação imparcial da ioga feita em milhares de anos” – indicam o contrário. “As evidências científicas sugerem que a ioga pode ser mais perigosa que outros esportes porque as lesões são mais extremas”, afirma Broad. Ele se diz surpreso com a repercussão do artigo no NYT. Adeptos da modalidade deram um tempo na emanação do mantra Om para manifestar revolta. Alunos e associações de professores mandaram cartas aos jornais. Escreveram artigos em comunidades on-line. Acusaram Broad de sensacionalista. “Se há tanto barulho, é porque eles sabem que esses riscos são reais e pouco divulgados”, diz Broad.

Parte da surpresa causada pelo livro vem da percepção equivocada de muitos praticantes sobre como nosso corpo reage a qualquer atividade física. Engana-se quem menospreza a intensidade dos exercícios. “Qualquer atividade pode provocar lesões”, diz o ortopedista Rogerio da Silva, diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. “Até caminhadas, consideradas leves, podem prejudicar se não forem feitas com tênis adequado e na medida correta para cada pessoa.” A ioga ainda tem um agravante, segundo o ortopedista Selene Parekh, pesquisador da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela impinge um desafio físico extra aos ocidentais. “Eles não têm o costume de ficar em posturas que promovem alongamento e flexibilidade, como sentar no chão com as pernas cruzadas”, diz Parekh.

Não há levantamentos com rigor científico que deem ideia do risco de sofrer uma lesão durante a prática de ioga. Um dos poucos de que se têm notícia foi feito em 2009 pela Escola de Médicos e Cirurgiões da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. Eles perguntaram a instrutores de ioga, médicos e fisioterapeutas quais eram as lesões mais sérias que já tinham visto. Os pesquisadores constataram que a maior parte dos ferimentos se concentrava na região lombar, nos ombros, nos joelhos e no pescoço. Pelo menos quatro entrevistados relataram saber de casos de derrame. “Como há poucos estudos desse tipo, é difícil saber se as lesões da ioga são maiores ou menores, proporcionalmente ao número de praticantes, do que em outros esportes”, diz o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo. “Também há vários estilos de ioga, e não se pode generalizar o risco de lesões para todos.” Entre os estilos mais populares, a ashtanga ioga, que prima pela movimentação ininterrupta, é quase uma aula de aeróbica. Também é uma das mais arriscadas para os novatos. As outras modalidades comuns – a iyengar, que usa cordas e outros materiais para facilitar a execução dos exercícios, e a hatha, que privilegia posturas – também não estão isentas de perigo.

No dia a dia dos consultórios, é consenso entre os médicos: existem, sim, lesões decorrentes da prática. “Já atendi pacientes que se machucaram ao fazer ioga, mas a quantidade está longe de ser comparada com a de lesões causadas por outros exercícios, como corrida, ciclismo, natação ou musculação”, diz o ortopedista americano David Geier, porta-voz da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva. No Brasil, a situação é semelhante. “Nos últimos três anos, num universo de 3 mil pacientes, atendi menos de nove que se machucaram numa aula de ioga”, diz o ortopedista Rogerio da Silva.
Se os números não são alarmantes, por que falar sobre lesões na ioga causa controvérsia? O assunto toca em dois pontos delicados. O primeiro literalmente sensível: o pescoço. Algumas posturas, como a invertida sobre os ombros, chamada sarvangasana (leia o quadro abaixo), podem comprimir artérias que levam sangue à cabeça, deixando o cérebro sem circulação. Em seu livro, Broad relata um caso de derrame documentado pelo médico americano Willibald Nagler, em 1973. Uma mulher de 28 anos ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado depois de fazer uma postura chamada urdhva dhanurasana. O praticante, de pé, curva o corpo para trás até tocar com as mãos no chão, fazendo uma ponte. Com o alongamento do pescoço, um dos vasos que levam sangue à cabeça da mulher parece ter sido comprimido, privando o cérebro de oxigênio.

Outro caso parecido foi levado para um hospital de Chicago alguns anos depois. Um rapaz de 25 anos perdeu o controle sobre o lado esquerdo do corpo depois de ficar cinco minutos na pose invertida sobre os ombros. Deitado, o iogue apoia as mãos embaixo dos quadris e levanta as pernas, ficando apenas com os ombros, o pescoço e a cabeça como apoio para o peso do corpo. Nesse caso, a circulação do sangue para o cérebro também pode ter sido interrompida. “O risco de diminuição do fluxo de sangue para a cabeça e até de um derrame é real”, afirma o neurologista Renato Anghinah. “Entre as áreas que costumam ser atingidas nesse tipo de lesão está o tronco cerebral, que controla a respiração.” Casos como esses são raros. Mas a divulgação desse tipo de risco – algo que muitos gurus preferem empurrar para debaixo do mat, o tapete usado como base na prática –, pode amedrontar praticantes e futuros adeptos da ioga.

O segundo motivo que torna o tópico polêmico é deixar em evidência as falhas dos instrutores. Muitas das lesões são causadas por um costume cada vez mais comum nos estúdios e nas academias. Para ajudar o aluno a conseguir realizar a postura com a maior perfeição possível, o professor empurra as costas, puxa pernas, braços e articulações, num zelo que pode ir além dos limites físicos do praticante. “Muitos instrutores estão se tornando fanáticos pela perfeição da postura e acabam forçando o aluno além do que ele pode”, afirma o iogue uruguaio Pedro Kupfer, uma das principais referências da prática na América do Sul. “É o cenário ideal para acontecer uma lesão.” Kupfer é, ele mesmo, vítima da ditadura da exatidão na ioga. Em 2000, durante um retiro num ashram (comunidade religiosa) na Índia, ele sofreu uma lesão na coluna, na altura do cóccix, ao executar uma das posturas mais avançadas da ioga, a chakra bandhasana. Em pé, o iogue se curva para trás até segurar os tornozelos. O guru que comandava a prática resolveu dar uma forcinha. O barulho causado pelo desencaixe das vértebras foi ouvido por quem estava na sala. Kupfer passou meses com crises de dor. O alívio veio com o tempo, sessões de massagem e exercícios para fortalecer os músculos da região, que dão estabilidade à coluna. Mas houve sequelas. Ele convive com uma artrose no cóccix, degeneração das cartilagens e dos ossos que causa dor, e seus movimentos foram limitados. Continua praticando ioga e surfando, suas grandes paixões, mas as posturas que exigem grande flexão lombar foram abolidas de seu repertório.

A transformação da natureza da ioga – encarada hoje mais como um exercício puro do que uma filosofia que busca autoconhecimento – pode estar por trás da prática linha-dura. “A maior parte dos novos instrutores fez ‘cursos’ de alguns meses, nos quais o ensino das posturas é supervalorizado”, afirma a instrutora Camila Ferreira-Vorkapic, que estuda os efeitos psicológicos da prática na Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Meias verdades, conhecimento insuficiente e técnicas fora do contexto podem construir uma fórmula tão perigosa quanto um frasco de remédio nas mãos de uma criança.” Ao adotar a exatidão das posturas como meta, muitos instrutores se esquecem de que o corpo de cada aluno é diferente, assim como seu grau de flexibilidade. Por limites físicos – não da mente, como chegam a dizer muitos gurus –, algumas pessoas não conseguem o alinhamento considerado “correto” em determinadas posturas. “Nossa coluna não é igual, assim como nossas articulações e a amplitude de movimentos que elas nos dão”, afirma o instrutor Marcos Rojo, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “Numa prática de ioga, a única coisa que tem de ser igual para todos é a sensação de bem-estar.”

A instrutora australiana Nadine Fawell já teve aulas com um professor que se esqueceu das particularidades anatômicas. Em dezembro, ela estava num retiro na cidade de Ubud, na Indonésia, quando o instrutor parou a aula para corrigir a direção dos quadris de Nadine numa postura. Ela tentou explicar que ele estava lutando contra seus ossos. Não adiantou. O instrutor fez tanta força que Nadine escutou o estalo nas articulações do quadril, seguido por uma onda de dor. O ajuste não causou uma lesão, mas deixou claro para Nadine como os alunos se sentem compelidos a aceitar correções que podem machucar. “O instrutor está numa posição de autoridade”, diz. “Acreditamos que ele quer o melhor para nós, e isso torna quase impossível recusarmos as correções.”

Os alunos também têm sua parcela de culpa. É comum que lesões apareçam quando a vontade de se superar numa aula ou de mostrar melhor desempenho que o vizinho de mat sobrepuja o bom-senso. O comerciário paulistano Paulo Tomaselli, de 60 anos, praticava ioga desde a infância e se orgulhava de sua flexibilidade acima do comum. Até que teve de operar o menisco, cartilagem do joelho direito, aos 28 anos, depois de sofrer lesões numa postura em que unia os dois pés e os levava até a altura do estômago. Quinze anos depois, o joelho esquerdo também começou a doer, sinal do desgaste provocado por anos de exercícios pesados. Tomaselli teve de deixar a ioga de lado pouco a pouco, porque as limitações físicas causadas pelas lesões tornavam as posturas cada vez mais difíceis. Hoje, ele mal consegue sentar na posição de lótus (com as pernas cruzadas), uma das mais básicas. “Da mesma forma que a ioga proporciona coisas boas, como elasticidade e um corpo em forma, ela lhe dá os mesmos 100% em machucados e lesões”, diz Tomaselli. “É preciso ter consciência para não fazer a escolha errada.”

Fonte ÉPOCA
Ilustrações RODRIGO FORTES
Foto ANGELA NARDI SUNDARI

segunda-feira, 19 de março de 2012

Alguns motivos para você encarar a malhação, além de emagrecer

Emagrecer com certeza é um dos principais motivos para as pessoas procurarem malhar. Quem não quer reduzir medidas, ficar com um corpinho sarado e se sentir feliz com o próprio corpo? Mas de 70% da população feminina brasileira procura academia por uma questão estética. Neste post, vamos conhecer outros bons motivos para você começar a malhar.

De acordo com o site ‘Huffpost Healthy Living’ , descubra outros nove bons motivos para começar a malhar.

Saúde do coração: o exercício faz o coração bombear sangue, já que o órgão nada mais é do um músculo. O resultado? Um coração mais forte e saudável. Aproveite, já que números do Ministério da Saúde mostram que em 2009 (último dado consolidado), o Brasil teve 319 mil óbitos causados por doenças cardiovasculares, o equivalente a 31% das mortes naquele ano.

Melhora da performance no trabalho: há vários estudos que fazem uma relação direta da prática de atividade física com o aumento da produtividade no trabalho. Alguns pesquisadores acreditam que o exercício possibilita a chance de limpar a mente, enquanto outros pensam que o principal motivo são as endorfinas liberadas, fazendo com que a pessoa se sinta mais preparada para assumir novas tarefas.

Ossos mais fortes: sua malhação inclui treinamento com peso? Se não, você deveria repensar o fato. Se quiser ter ossos fortes e saudáveis com o passar da idade o levantamento de peso pode ajudar na luta contra a osteoporose, além de agregar massa magra ao organismo.

Pele mais clara: é inevitável, malhar é sinônimo de suar. Mas vai além. A verdade é que, à medida que você lava o rosto com um produto que limpa a pele após o exercício, há um aumento de fluxo sanguíneo na sua face, fazendo com que haja uma liberação da sujeira após a transpiração. O resultado é uma redução da acne.

Mais energia: você pode até se sentir muito feliz por ter resistido a uma aula exercícios pesados sem sucumbir. Mas um dos maiores benefícios da atividade física é o aumento da energia que vem depois. Pessoas que malham regularmente relatam menos fadiga e um acréscimo geral de energia. E quem não quer isso.

Melhora do sono: o que mais o exercício pode fazer? Ao malhar de três a cinco vezes na semana há uma melhora da qualidade do sono de diversas maneiras. Primeiro, você respira com maior regularidade. Em segundo lugar, o seu corpo está mais cansado, então você dorme profundamente. Nem o vizinho mais bagunceiro conseguirá acordá-lo.

Menos dias doentes: sabe aquele colega de trabalho que raramente fica doente? A menos que a pessoa tenha uma genética fantástica, o segredo está na prática de atividade regular e moderada, fazendo com que seu corpo esteja mais preparado para combater o resfriado comum, gripe e outros problemas. Mas não exagere, malhação em excesso pode deixá-la doente.

TPM: os exercícios podem ajudar a aliviar os sintomas da TPM, como dores e as flutuações de humor.

Você mais feliz: o fato é que, mesmo se você odeia se exercitar, provavelmente se sentirá muito bem depois de suar. Isso porque o cérebro libera endorfinas, proporcionando uma melhora do humor por horas e até dias. Além disso, à medida que você fica mais forte e saudável, torna-se confiante e com a autoestima lá em cima. Não perca tempo e já para a malhação.

Fonte EMPÓRIO FITNESS

sexta-feira, 16 de março de 2012

Melhore a sua técnica de corrida

Além dos exercícios de skipping e da corrida lateral,  você deve praticar estas posturas para melhorar a sua técnica de corrida e dar o máximo na rua.

1.Mandíbulas relaxadas. Não mantenha o rosto tenso. Relaxe os músculos faciais, sobretudo os “mordedores”.

2.Olhe em frente. Não olhe para baixo. Fixe um ponto no horizonte à sua frente. Este gesto vai fazer com que você se mantenha em uma posição mais ereta, sem curvaturas desnecessárias nas costas e vai tornar a sua corrida mais eficiente.

3.Solte os ombros. Não deixe que eles subam e desçam com as passadas. Mantenha-os relaxados e não elevados, aumentando a tensão no pescoço.

4.Braços entre a cintura e o diafragma. Os cotovelos devem estar flexionados a 90º, e os braços devem oscilar entre a cintura e a porção inferior do peito. Não os deixes cair totalmente nem os leve para cima.

5.Mãos finas. Não feche as mãos nem aperte os punhos, mas também não corra com elas totalmente abertas. Feche-as unindo os dedos, como se segurasse uma folha de papel.

6.Pés sem chumbo. Os seus pés devem aterrisar suavemente no chão, começando por apoiar a parte intermediária do pé e depois o resto. Só com uma passada leve e elástica você pode melhorar a velocidade. Se ficar "martelando" o chão perderá explosão e gerará mais impacto nas articulações.

Fonte SPORT LIFE

quinta-feira, 15 de março de 2012

Caminhar reduz fator genético da obesidade

O sedentarismo amplia a predisposição genética para a obesidade, mas é possível reduzir seus efeitos à metade caminhando a um ritmo constante durante uma hora por dia, revela um estudo apresentado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.

"Nossa pesquisa mostra que caminhar em um bom ritmo diariamente reduz a influência genética na obesidade, o que se traduz pela queda à metade do índice de massa corporal (IMC)", assinalaram os pesquisadores.

O trabalho foi apresentado na conferência sobre nutrição, atividade física e metabolismo (EPI/NPAM, na sigla em inglês), organizada pela AHA (Associação Americana do Coração) reunida nesta semana em San Diego, Califórnia (oeste).

Já um estilo de vida sedentário, marcado pelo ato de ver televisão quatro horas por dia, aumenta a influência dos genes sobre o tamanho da cintura e faz subir 50% o Índice de Massa Corporal (peso dividido pela altura ao quadrado)", acrescentaram os especialistas, em um comunicado.

Uma pessoa com um IMC de 30 ou mais é considerada obesa. Participaram do estudo 7.740 mulheres e 4.564 homens. Os cientistas colheram dados sobre a atividade física dos participantes e as horas dedicadas a ver televisão durante dois anos antes de avaliar o Índice de Massa Corporal.

O efeito da predisposição genética à obesidade foi calculado com base em 32 variações genéticas que influenciariam o aumento de peso. Cada uma destas variantes genéticas que predispõem à obesidade podem aumentar o Índice de Massa Corporal 0,13 kg/m2, segundo os especialistas, entre eles Qibin Qi, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard em Boston (Massachusetts, nordeste).

No entanto, este efeito pode ser reduzido nos indivíduos que realizam mais atividade física, em comparação aos que se movem menos, com perdas de 0,15 kg/m2 e 0,08 kg/m2.

Do mesmo modo, o efeito genético do sedentarismo sobre o IMC foi mais pronunciado entre os participantes que passaram 40 horas por semana vendo televisão, em comparação aos que dedicam a essa atividade uma hora ou menos. Os primeiros aumentaram 0,34 kg/m2 de IMC contra 0,08 kg/m2 para os segundos. Segundo os autores do estudo, o americano médio vê televisão de quatro a seis horas por dia.

Os testes genéticos para determinar se uma pessoa é portadora das variações que predispõem à obesidade, no entanto, ainda não estão disponíveis ao público e os cientistas aconselham aos médicos perguntar a seus pacientes se têm antecedentes familiares.

Fonte BAND

quarta-feira, 14 de março de 2012

Suplemento estimulante para malhar é perigoso, dizem médicos

Vendidos como uma mistura inofensiva de compostos que prometem energia extra, emagrecimento rápido e músculos maiores, alguns suplementos alimentares podem representar sérios riscos à saúde.

Os mais recentes "milagres" propagandeados pelo boca a boca entre os frequentadores de academias atendem pelos nomes de Jack3d e Oxyelite Pro e similares.

“Esses ditos suplementos são absolutamente inúteis, não têm benefício nenhum. Muitas substâncias contidas são contraindicadas e podem fazer mal à saúde. Não existe nenhum remédio que queime gordura. E os tais energéticos são à base de cafeína, no máximo tiram o sono”, afirma Nabil Ghorayeb, cardiologista e médico do esporte do Hospital do Coração (HCor).

“Muitos estimulantes são primos da anfetamina e podem ter efeitos colaterais perigosos. É como se fosse uma injeção ruim de adrenalina”, explica o médico. Além disso, alerta, um estimulante pode ser o gatilho para um problema grave no coração como uma parada cardíaca.

“Existem vários casos de jovens, abaixo dos 20 anos, que dão entrada em hospitais com problemas no coração pelo uso dessas substâncias”, relata.

Em maio do ano passado, no Recife, Wilson Sampaio Junior, 18 anos, foi encontrado morto no banheiro de casa. Os pais do garoto culpam o suplemento Jack3d, que teria sido comprado por ele de um professor de educação física. A relação entre a morte do garoto e o uso do composto, no entanto, ainda não foi comprovada. Os pais alegam que Wilson era saudável, jogador de futebol, e que a única mudança em seu cotidiano havia sido o aumento na dosagem do suplemento.

Luis Fernando Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor, reforça o alerta: tomar esses compostos é um tiro no escuro.

“Existem pesquisas mostrando que 20% desses suplementos contêm elementos que não estão apontados no rótulo. Pode ser um hormônio, por exemplo. Você toma e não sabe o que está ingerindo”, alerta. Determinadas substâncias podem sobrecarregar o rim e o fígado, levando a complicações graves como insuficiência renal.


Efeitos colaterais

O administrador de empresas Bruno, de 27 anos, está “experimentando” o suplemento indicado por um amigo. Em um mês, diz que se sente mais disposto, que seus músculos cresceram rapidamente, mas reclama dos efeitos colaterais.

“Eu acordo cedo todo dia, saio do trabalho e vou direto para a academia. É cansativo. Percebi que tenho mais disposição para encarar o treino e que tenho tido uma resposta mais imediata do meu corpo, mas estou suando muito e fico um pouco zonzo de vez em quando”, relata.

“É uma ajuda para conquistar o corpo que eu quero. Quando estiver mais definido, eu pretendo parar aos poucos”, afirma.

O amigo que indicou o produto já toma há sete meses, o que dá ao rapaz uma falsa sensação de tranquilidade. “Ele toma faz tempo, não parou porque não quis. E nunca teve nada, só uns tremores e um pouco de enjoo, mas nada que não seja contornável”, acredita.

Para Ana, empresária de 32 anos que aposta no alegado efeito termogênico – que queimaria gordura rapidamente -, os resultados não estão sendo tão satisfatórios. Ela não está conseguindo perder peso de forma rápida, como era o objetivo.

“Pensei que ia secar em 10 ou 15 dias. Mas está levando um pouco mais de tempo. Sinto um formigamento nos pés, mas meu professor já disse que é normal”, conta ela, que pesa 60 kg e tem 1,72cm de altura.

Os dois frequentam academias diferentes em locais distintos de São Paulo, ele na zona sul e ela na zona oeste, e garantem que os suplementos fazem parte do cotidiano da malhação.

“Todo mundo sempre toma alguma coisa. Os ‘virgens’, que não usam nada, são raros”, diz Bruno. Ana faz coro. “As mulheres ficam loucas atrás de novidades para emagrecer. Mesmo se tiver que passar mal um pouquinho, vale a pena para conquistar um corpão”, acredita. Os efeitos colaterais mais comuns são vertigem, desmaios, sudorese, palidez, tontura, náuseas e até pressão alta.

Nenhum dos dois afirmou temer pela própria saúde, nem mesmo ao saber que a venda desses suplementos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“É tão fácil de encontrar em sites e lojas de produtos para malhação que nunca imaginei que era proibido. Mas nos Estados Unidos pode, então não deve ter tanto problema”, diz Ana.

O cardiologista Nabil Ghorayeb contesta. “Já devia soar o alerta só de saber que é vendido clandestinamente no País. Aqui, esses produtos são frutos de contrabando. Nos EUA, o controle é diferente, a indicação é diferente. Lá, se algo dá errado, a empresa é responsabilizada, o produto é suspenso, e as pessoas podem ir para a cadeia por isso. Aqui isso não acontece”, expõe.

Outro efeito colateral importante e perigoso é o vício. Embora os especialistas afirmem que o a dependência química, como a que acontece com as drogas, é mais rara, chama a atenção o lado psicológico da questão.

“A pessoa começa a usar e acha que precisa de doses cada vez maiores para obter o efeito desejado, o que aumenta o risco de morte súbita”, exemplifica Mauro Dinato, médico do esporte e especialista em ortopedia.


Alimentação resolve

Os especialistas são unânimes em afirmar também que uma boa alimentação é capaz de fazer as vezes da suplementação, seja em busca de músculos mais definidos, no processo de emagrecimento ou ainda para ter mais energia durante o treino.

“Suplementação só é indicada para atletas de alta performance, esportistas de nível olímpico eventualmente precisam repor vitaminas. No entanto, para quem se exercita na academia, uma consulta com um bom nutricionista traz o mesmo resultado e sem riscos”, propõe Ghorayeb.

Dinoto aconselha a quem quer intensificar o treino ou ter mais disposição a procurar um médico do esporte ou um preparador físico sério.

“Não vá atrás de conversas de amigos, para qualquer alteração no corpo é preciso passar por uma série de avaliações clínicas para ver qual a condição de saúde da pessoa.”

Fonte IG
Foto GETTY IMAGES

terça-feira, 13 de março de 2012

O que fazer para a enxaqueca não virar depressão

Quem sofre de enxaqueca convive com uma das mais incômodas – e, muitas vezes, incapacitantes – dores que o ser humano pode enfrentar. Os sintomas variam em intensidade, mas a descrição das sensações é mais ou menos assim: a cabeça pesa, alguma coisa parece martelar o cérebro, as veias pulsam nas têmporas, o estômago revira. Luz, cheiro, sons...Tudo se torna insuportável.

Se você conhece essas fases muito bem, não está sozinho. Cerca de 15% da população do planeta sofre de enxaqueca. No Brasil, são 25 milhões.

Homens e mulheres têm enxaqueca, mas ela é três vezes mais comum no sexo feminino. A explicação é a intensa variação hormonal que ocorre durante o ciclo menstrual.

Nesta semana, surgiu uma novidade. Ao analisar os dados de saúde de 36 mil mulheres que participam de um estudo americano que já dura décadas, os cientistas descobriram algo importante: a enxaqueca pode levar à depressão.

Essa é uma antiga suspeita, mas agora o epidemiologista Tobias Kurth, do Brigham and Women’s Hospital em Boston, conseguiu confirmá-la.

No início da pesquisa, nenhuma das voluntárias tinha sintomas de depressão. Mais de 6 mil mulheres sofriam de enxaqueca ou havia tido crises da doença no passado.

Depois de 14 anos de acompanhamento, mais de 3,9 mil mulheres haviam desenvolvido depressão. Os pesquisadores concluíram que o risco de depressão é cerca de 40% mais alto entre as mulheres que sofrem ou sofreram de enxaqueca.

A pesquisa demonstrou também que o risco de depressão é o mesmo no grupo de mulheres que têm enxaqueca com aura (distúrbios visuais que costuma preceder as crises) e entre as que não têm aura. O estudo completo será apresentado em abril durante a reunião anual da Academia Americana de Neurologia, em New Orleans.

“Esperamos que nossos resultados encorajem os médicos a conversar com as pacientes que têm enxaqueca sobre o risco de desenvolver depressão e as formas de evitá-la”, escreveu Kurth.

Ainda não se sabe com certeza por que a enxaqueca leva à depressão. É possível que as dores de cabeça frequentes comprometam de tal forma a qualidade de vida que a pessoa acaba deprimida. Alguns cientistas, porém, acreditam que existam razões biológicas (ainda não completamente desvendadas) por trás disso.

Infelizmente, a enxaqueca ainda não tem cura. Mas há maneiras simples e inteligentes que ajudam a evitar as crises. Saber que ela pode causar um problema ainda mais grave – a depressão – é mais uma razão para não descuidar da prevenção.

O que, de fato, funciona? Vamos a um pequeno guia. Ele serve para as mulheres e para os homens – com exceção, obviamente, das menções ao ciclo menstrual:


Observe o que desencadeia as suas crises 

Vários fatores podem dispará-las: dormir pouco ou demais, viver estressado, consumir bebidas alcoólicas, estar no período menstrual, usar anticoncepcionais ou fazer reposição hormonal. Além disso, há os fatores genéticos. Quase sempre há vários casos de enxaqueca na mesma família. Faça uma lista de fatores desencadeantes suspeitos e converse com seu médico. Só ele poderá indicar a melhor estratégia de mudança de hábitos e os medicamentos mais adequados ao seu caso. Existem várias classes de drogas usadas no tratamento e recursos mais recentes, como a estimulação magnética transcraniana.


Descubra quais são os alimentos do bem e do mal

Algumas escolhas são péssimas para alguns pacientes e inofensivas para outros. Exemplos:

1) Queijo, iogurte, vinagre, nozes contêm tiramina. Ela leva à dilatação dos vasos sanguíneos e pode desencadear crises em algumas pessoas

2) Frutas cítricas, como laranja, limão e abacaxi. Também podem dilatar os vasos e levar às crises

3) Vinho tinto contém flavonóides, substâncias que costumam agravar as crises de enxaqueca. O álcool também piora as crises

4) Azeite extravirgem contém substâncias que inibem a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. Costuma ser uma boa opção para quem sofre de enxaqueca

5) Salmão é rico em ácidos graxos, que ajudam a regular a transmissão de sinais das células cerebrais e têm ação antiinflamatória. Boa pedida.

6) Chocolate é fabricado com feniletilamina e cafeína. As duas substâncias podem fazer mal a quem sofre de enxaqueca

7) Alimentos diet e light não costumam ser uma boa escolha. Estudos revelam que o adoçante do tipo aspartame pode desencadear crises


Analise como lida com as emoções

Se é perfeccionista, hiperativo ou ansioso, pode vir a sofrer de enxaqueca. Procurar ajuda especializada para mudar esses padrões de comportamento pode ser de grande valia. É também uma forma de evitar problemas ainda mais graves, como a depressão e outros transtornos psiquiátricos.


Durma bem 

Ir para a cama cedo e no escuro total aumenta a produção do hormônio melatonina. Ele contribui para a manutenção dos níveis do hormônio serotonina, que está em desequilíbrio em quem tem enxaqueca 


Pratique atividade física 

É a forma mais simples de liberar substâncias que produzem sensação de bem-estar e auxiliam no combate à dor. Mas atenção: nos momentos de crise evite qualquer esforço físico.

Em resumo, ainda não inventaram uma forma mágica de acabar com a enxaqueca. Muito menos um jeito simples e rápido de debelar a depressão. Mas pequenas mudanças de hábito podem ter um valor gigantesco na soma total de momentos de prazer e sem dor que fazem a vida valer a pena. Experimente.

Fonte ÉPOCA
Foto ACESSAMED

segunda-feira, 12 de março de 2012

Deixar o bebê comer com as mãos pode ajudar a evitar sobrepeso

Os bebês que escolhem a sua comida com as mãos são mais propensos a comer de forma saudável e a manter um peso ideal do que os bebês alimentados na boca com colher, mostra um estudo publicado pelo British Medical Journal. A pesquisa, realizada com 155 crianças entre 20 meses e seis anos e meio, foi baseada em um questionário preenchido pelos pais.

Noventa e dois bebês se alimentaram com o método batizado de "baby led weaning" (bebê desmamado), que consiste em deixar a criança comer sozinha pequenos pedaços de alimentos sólidos. Os outros 63 foram alimentados com o método tradicional: alimentos amassados e dados na colher.

Os pesquisadores da Escola de Psicologia da Universidade de Nottingham (Reino Unido) mostraram que os carboidratos, como pão e massa, são os favoritos dos bebês que se alimentam com as mãos, enquanto os de colher preferem alimentos doces. Mesmo que os pais ofereçam com mais frequência carboidratos, frutas e legumes e proteínas.

De acordo com os pesquisadores, os carboidratos na forma sólida podem sensibilizar as crianças para a textura dos alimentos, sensação que é perdida na forma de purê. Os carboidratos também são mais fáceis de mastigar do que outros alimentos sólidos, como a carne, afirmaram.

Além disso, mais crianças com sobrepeso ou obesidade entre as observadas se alimentavam com a colher (8 crianças obesas). No grupo dos que se alimentavam sozinhos, apenas uma criança era obesa. Essa diferença não foi explicada pelo peso de nascimento, pelo peso dos pais ou por fatores socioeconômicos, segundo os pesquisadores.

"Nosso estudo sugere que o método de deixar o bebê escolher sua comida com as mãos tem um impacto positivo na preferência das crianças por alimentos mais saudáveis, como os carboidratos", afirmaram os autores do estudo. "Isto tem implicações no combate contra o aumento da obesidade nas sociedades contemporâneas", acrescentaram.

Fonte ISTO É

sexta-feira, 9 de março de 2012

EUA: orgão diz que Coca e Pepsi têm potencial cancerígeno

Um grupo americano de defesa do consumidor afirmou que os refrigerantes normais e diet da Coca-Cola e Pepsi contêm uma substância que pode causar câncer em quantidade acima do normal. Em um comunicado público, o Center for Science in the Public Interest (CSPI – Centro para a Ciência a Favor do Interesse Público, em tradução livre) afirmou que análises químicas detectaram a presença de altos níveis de 4-metilimidazol (4-MEI), um produto usado para dar a cor 'caramelo' aos refrigerantes.

O CSPI coletou amostras de Coca-Cola, Pepsi, e outras marcas populares nos Estados Unidos em lojas na capital do país, Washington, e arredores. Foram encontradas de 145 a 153 microgramas (1 micrograma é a milionésima parte do grama) de 4-MEI em duas latas de 350 mililitros de Pepsi; 142 e 146 microgramas em duas latas de Coca-Cola; e 103 e 113 em duas latas de Diet Coke.

Segundo a lei do estado da Califórnia, produtos que contenham quantias de 4-MI acima de 29 microgramas precisam ser identificados com um rótulo avisando que podem aumentar o risco de câncer. 

"Quando a maioria das pessoas lê 'corante caramelo' nos rótulos dos alimentos, acha que se trata de um ingrediente similar ao obtido ao derreter açúcar em uma panela", afirmou Michael Jacobson, diretor executivo da CSPI. "Mas a realidade é bem diferente. Corantes feitos com amônia ou pelo processo de sulfito de amônia contêm substâncias que podem causar câncer e não fazem parte da cadeia alimentar. Sob nenhuma circunstância poderiam ter um nome inocente como 'corante caramelo'." 

Em uma petição enviada à FDA (agência americana que controla os remédios e alimentos), a CSPI requereu a mudança do nome do ingrediente para "corante caramelo quimicamente modificado" ou "corante caramelo por processo de sulfito de amônia." Também pediu que nenhum produto seja chamado de "natural" se contiver qualquer tipo de corante caramelo.

Jacobson vai além e defende o fim do uso do corante, já que outros produtos obtém a mesma cor marrom sem usar o 4-MEI, inclusive refrigerantes. "A Coca-Cola e a Pepsi, com a anuência da FDA, estão expondo desnecessariamente milhões de americanos a uma substância que causa câncer."

Segundo a CSPI, as pessoas em maior risco são homens na casa dos 20 anos, por consumirem grandes quantias de bebidas com corante caramelo e porque jovens são mais suscetíveis a produtos carcinogênicos que as pessoas mais velhas.

Reação — A American Beverage Association, que representa a indústria de bebidas americana, publicou em sua página na internet um comunicado afirmando que "a ciência simplesmente não mostra que o 4-MEI em bebidas ou alimentos representa uma ameaça à saúde humana."

A FDA, por meio de seu porta-voz, Douglas Karas, afirmou que a agência está analisando os pedidos da CSPI, mas que "é importante entender que uma pessoa precisaria consumir milhares de latas de refrigerante diariamente para atingir o número de doses equivalentes às administradas em estudos que mostraram relação com o câncer em ratos de laboratório."

Por via das dúvidas, a Pepsi disse à CSPI que vai alterar a quantidade de corante caramelo nos refrigerantes vendidos na Califórnia e que pretende estender a medida para o resto dos EUA. Em entrevista a um blog da Rádio Pública Nacional, a porta-voz da Coca-Cola disse que as mudanças para se adequar à lei da Califórnia já foram iniciadas, mas que os produtos da empresa sempre foram seguros.

Fonte VEJA
Foto Thinkstock

quinta-feira, 8 de março de 2012

Estudo liga queda em nascimentos prematuros a leis antifumo

Pesquisadores britânicos afirmam que, desde a introdução da lei que proíbe fumo em locais públicos na Escócia, em 2006, foi registrada uma queda de 10% na taxa de nascimentos prematuros no país.

O estudo da Universidade de Glasgow analisou dados sobre fumantes no país e os números de nascimentos na Escócia antes e depois da aplicação da lei. A pesquisa incluiu dados relativos a mais de 700 mil mulheres coletados em um período de 14 anos.

A Escócia foi o primeiro país integrante do Reino Unido a implantar a proibição de fumo em locais públicos. Depois, a lei antifumo foi imposta no País de Gales, Irlanda do Norte e Inglaterra, em 2007.

Depois da implantação da lei na Escócia, o percentual de grávidas fumantes caiu de 25% para 19%. Ao mesmo tempo, houve uma queda importante no número de nascimentos de bebês prematuros ou com baixo peso.

Os pesquisadores acreditam que esses dados estejam ligados à lei antifumo, mesmo levando em conta que os percentuais começaram a cair alguns meses antes da proibição ser introduzida - a incidência de fumo também registrou leve aumento após a aplicação da lei. O estudo foi publicado na revista especializada Plos Medicine.


Outros benefícios

Os pesquisadores acreditam que os benefícios gerados pela aplicação da lei antifumo podem ser somados a outros, como diminuição dos problemas cardíacos e dos casos de asma entre crianças. O fumo também foi associado a problemas como baixo crescimento do feto e problemas na placenta.

Daniel Mackay, o cientista que liderou o estudo na Universidade de Glasgow, afirmou que as descobertas podem ser adicionadas ao "crescente número de provas dos amplos benefícios de uma legislação antifumo". Segundo ele, elas "dão apoio" à adoção dessa legislação por outros países.


Andy Cole, diretor da instituição de caridade voltada a cuidados especiais para bebês recém-nascidos, Bliss, saudou os resultados da pesquisa, mas lembrou que o o estudo analisa apenas um dos fatores ligados ao nascimento prematuro.

"A Bliss sempre recomenda que as mulheres não fumem durante a gravidez e que elas tenham uma vida mais saudável. No entanto, é importante lembrar que as razões que levam ao nascimento prematuro ou com peso abaixo do esperado são complicadas e que o fumo é apenas um dos fatores de risco", afirmou.

Fonte IG

quarta-feira, 7 de março de 2012

Obesidade infantil será combatida nas escolas

Com o objetivo de reduzir os índices de obesidade infantil, foi lançada ontem, em Belo Horizonte, a primeira Semana Nacional de Mobilização da Saúde na Escola. O projeto é uma parceria dos ministérios da Saúde e da Educação e deve atender 5 milhões de alunos de 22 mil escolas em mais de 2 mil municípios brasileiros. Na capital, 169 escolas municipais e 147 centros de saúde. 

Até sexta-feira, os estudantes vão participar de oficinas, palestras e teatros com temas relacionados à alimentação saudável. Para o secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, o quadro futuro da obesidade infantil no país é preocupante. 

“É uma bomba relógio. Um terço das crianças brasileiras de cinco a nove anos já tem peso excessivo, acima do normal. E um quinto de dez a 19 anos”, afirma. A semana é uma das ações do programa saúde na escola, que existe desde 2008. 

Apesar do foco principal ser o combate à obesidade, o secretário destaca que o programa atua também na prevenção de outros problemas. “O objetivo é que todos os alunos sejam avaliados para que, além da nutrição, de sobrepeso, sejam identificados precocemente, hipertensos e crianças com colesterol elevado”, ressalta.

Fonte Band

terça-feira, 6 de março de 2012

Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios

A escolha da roupa certa para malhar é quase tão importante quanto o exercício em si. Especialista em fisiologia do exercício, o professor Ricardo Wesley, da Cia Athlética, diz que o principal erro dos alunos é acreditar que quanto mais quente for a roupa, e mais eles suarem, mais eles vão emagrecer. 

Acontece que a transpiração não significa que o aluno está emagrecendo, e sim que ele está perdendo água e sais minerais. O peso perdido será reposto no primeiro copo d'água. Por esse motivo, é importante usar roupas leves e frescas para não interferir na transpiração. Se você bloqueia a saída do suor com roupas pesadas pode ficar desidratado, com pressão baixa e, em casos mais graves, até desmaiar. 

O segundo erro clássico, segundo Ricardo, é acreditar que qualquer tênis serve para fazer todas as modalidades. "Muitos alunos usam um calçado bonito, mas que não serve para atividade física. Principalmente aqueles que têm um solado muito alto, ou mesmo que não tem amortecimento nenhum", explica. 

As consequências da escolha errada do tênis variam de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de pisada. Ela pode ser pronada (para dentro), supinada (para fora) ou neutra. O ideal é procurar um ortopedista para que ele lhe diga se seu pé precisa de algum cuidado especial. E lembre-se: o barato pode sair caro. A escolha do tênis errado pode causar entorses no tornozelo, lesões no tendão-de-aquiles, problemas nas costas, joelhos e quadril, e até mesmo fraturas por estresse na ossatura dos pés, nos casos mais graves. Além de bolhas, hematomas e unhas encravadas. Para manter os pés secos e livres do chulé use sempre meias de algodão. 

Os problemas de saúde também podem vir com o uso de roupa inadequada. "Se a roupa estiver muito apertada, o aluno pode ter problemas de circulação sanguínea, ou até mesmo de pele", esclarece Ricardo. Depois do exercício, nada de ficar com a roupa molhada de suor. Isso pode prejudicar seu sistema imunológico, além de provocar problemas dermatológicos, como micoses. Para quem transpira muito, a dica é usar camisetas de tecido dry fit, que fazem o suor a evaporar mais rápido, dissipando o calor e melhorando o desempenho. Clássicos, o algodão e a lycra também são uma boa pedida. 

A melhor opção de tops femininos para quem corre ou faz alguma outra atividade de impacto (pular corda, body jump, vôlei, handebol, etc.) são os tops tipo nadador ou cruzado nas costas. Eles garantem o conforto e a sustentação do busto, principalmente para mulheres que tem seios grandes. 

Na hora da musculação, use luvas, para não ficar com calos. Existem modelos em neoprene que, apesar de mais resistentes, tiram um pouco a sensibilidade das mãos na hora de pegar nos aparelhos. Outra opção são as luvas em tecido de secagem rápida (semelhante às usadas no ciclismo) que são mais finas, mas, por outro lado, dão maior aderência. 

Se for praticar atividades ao ar livre, lembre-se de sempre usar um boné para se proteger do sol. Fuja daqueles feitos de algodão, que ficam úmidos com o suor e dê preferência aos tecidos que permitem a evaporação rápida.

Fonte Yahoo

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