Expectativa de vida aumentada

Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, atividades simples como caminhar ou pedalar aumenta a expectativa de vida em até sete anos

Atividade física modifica o cérebro

Praticar atividade física pode modificar a estrutura e o funcionamento do cérebro

Prejuízos de ficar muitas horas sentado

Estudo mostrou que é melhor para a saúde praticar exercícios físicos moderados, como ficar em pé e caminhar, por um tempo prolongado.

Antes pouco do que nada

Praticar esportes nas horas de folga do sábado ou domingo já representa um início favorável na mudança de estilo de vida.

Saúde Bucal

Alimentos detergentes ajudam a manter saúde bucal

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fugir da malhação no inverno pode causar perda muscular

Sete dias sem atividade física. Esse é o prazo para começar o processo de atrofia muscular. Isso porque a massa muscular é substituída toda semana. Sem treinar, o músculo condicionado dá lugar a um tecido novo e o corpo reconhece o processo como sedentarismo. Por isso é fundamental não deixar de lado a atividade física principalmente durante as férias, pois todo o esforço realizado ao longo do ano pode ser "perdido" em um mês.

Tão importante quanto começar a praticar atividade física é não parar. A maioria das pessoas buscam a modalidade ou tipo de treino mais eficaz para chegar ao resultado esperado. Na verdade qualquer prática de exercício é válida, desde que o praticante continue engajado. Para Ana Paula Oliveira, profissional da Academia Smart Fit/Recife, não há desculpas para não se exercitar, qualquer lugar é lugar. "Mesmo se estiver viajando é possível tirar alguns minutos do dia para caminhar em um parque ou andar de bicicleta".

Uma semana sem treinar pode ser suficiente para levar embora as curvas conquistadas com muito empenho durante o ano. Segundo Ana Paula, "a falta de um exercício regular causa a diminuição da massa muscular, da flexibilidade, da resistência e da força e, dependendo do tempo de pausa, podem voltar até mesmo aos níveis iniciais", afirma. Para não transformar o exercício físico em um desafio deixado de lado, a dica da Ana Paula é manter três costumes básicos: estar bem acompanhado, encontrar um local para a prática perto de casa e sempre priorizar o prazer, e não a estética.

Fonte BONDE

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Malhação no inverno favorece maior queima de calorias

Praticar um exercício físico é fundamental para manter uma boa saúde e eliminar de vez o sedentarismo, mas é inegável que os dias mais frios desestimulam muitas pessoas a manter a forma física. Contudo, os ânimos podem ser estimulados mediante o fato de que malhar no inverno, além de ajudar a desenvolver um corpo bonito e saudável, reduz os riscos de desenvolver uma hipotensão e desidratação, por exemplo.

Independente de uma corrida na esteira da academia ou ao ar livre, o resultado normalmente costuma ser o mesmo. Entretanto, a fim de melhorar ainda mais o desempenho físico nestas atividades, o aquecimento antes do treino é fundamental, visto que no inverno os músculos estão mais rígidos e contraídos, segundo a cardiologista e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Isa Bragança. “É essencial manter o corpo se exercitando também no inverno, para que não aconteça a perda de massa muscular e do condicionamento cardiorrespiratório. Além disso, no inverno o organismo queima mais calorias, aumentando o gasto metabólico e conservando o corpo aquecido”, recomenda a especialista.

Ainda que seja adequado malhar no inverno, alguns cuidados especiais devem ser levados em conta para não prejudicar a saúde. A cardiologista pontua alguns fatores precursores do problema como a maior inatividade física nesta época, a ingestão excessiva de alimentos gordurosos, o grande risco de infecções pulmonares e a queda da imunidade que pode levar ao surgimento de doenças cardiológicas. O aumento de casos de infarto, por exemplo, é observado neste período do ano.

Outro fator que merece atenção é a incidência de lesões musculares. O frio favorece a rigidez dos músculos que, contraídos, demoram mais tempo do que o habitual para se aquecerem. Portanto, o alongamento e um treinador especializado são requisitos básicos para prevenir machucados.


Força de vontade 

O sucesso de uma rotina física depende, além dos exercícios, de disciplina e foco. O primeiro passo é escolher o tipo de prática esportiva que mais se adéqua ao bolso e gosto. Depois, recomenda-se criar algumas táticas como incentivo. “Vale colocar na geladeira uma foto de uma pessoa que o praticante admire e outra de uma pessoa obesa”, indica a especialista.

Entretanto, manter a forma física não depende apenas dos exercícios. Uma alimentação balanceada de três em três horas, beber bastante água e tomar cuidado com as temperaturas muito baixas, pois podem causar hipotermia, são estratégias fundamentais para entrar em forma com saúde e segurança. Outro importante alerta é relacionado à baixa da temperatura corporal, que pode levar a perda da consciência e episódios de síncope.

Fonte PLANETA SERCOMTEL

terça-feira, 19 de junho de 2012

Atividade física ajuda a retardar o surgimento de varizes e vasinhos

O programa Bem Estar (Rede Globo) deu dicas de exercícios para evitar vasinhos ou varizes e mostrou tratamentos que ajudam a eliminá-los. O principal fator determinante para o surgimento desse problema é a pré-disposição genética.

Em algum momento da vida, eles podem ou até devem aparecer, mas a boa notícia é que esse surgimento pode ser retardado com bons hábitos de vida.

Os vasinhos são capilares da pele que se dilatam inexplicavelmente, de cor avermelhada ou arroxeada, que podem aparecer em diferentes locais do corpo, como rosto, colo, seios, abdômen, costas, pernas e pés. Já as varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas, de cor roxo-azulada ou esverdeada, que surgem ao longo das pernas e dos pés e podem causar dor e inchaço.

Vasinhos podem ou não estar relacionados com as varizes. Quando isso acontece, são as veias que os alimentam. Um indício de que isso pode estar ocorrendo é quando a pessoa seca o vasinho, mas sempre aparecem outros na mesma região.

Existem algumas técnicas que evidenciam essa possível relação. Pode-se usar a descompressão da região (o médico aperta e solta a pele), visualização direta e aparelhos que enxergam essas veias. Os vasinhos não causam nenhum dano à saúde, a não ser estético. Já as varizes, quando progridem muito, podem provocar úlceras na perna (atrofia a pele da perna), feridas enormes e provocar trombose.

Ficar muito tempo em pé ou muito tempo sentado pode acelerar o aparecimento de varizes e vasinhos porque uma maior quantidade de sangue desce para as pernas e as veias trabalham contra a força da gravidade. Esse esforço faz com que a parede das veias se dilate, fiquem “frouxas” e acumulem sangue.

Uma musculatura forte e que está em constante movimento de contração ajuda no retorno venoso, por isso é importante fazer atividade física e não ficar na mesma posição por muito tempo. No caso das varizes, o uso de anticoncepcionais também pode ser um fator determinante.

Vasinhos e varizes são mais comuns em mulheres: aproximadamente 15% delas têm ou vão ter ao longo da vida em algum grau. Mas também acometem homens. Estudos mostram que para cada 4 mulheres com o problema, há um homem.


Como eliminar os vasinhos

A injeção de produtos que irritam os vasos (glicose, espumas, etc.) faz os vasinhos secarem, mas pode ser usado também um laser que promove uma irritação térmica (cauteriza). O tratamento é feito em sessões.

Antigamente os pacientes faziam de 10 a 20 sessões. Hoje, com o auxílio de novos sedativos de pouco efeito colateral, a pessoa consegue terminar o tratamento em até três sessões. A única restrição é não tomar sol por 30 dias por causa dos hematomas que as aplicações provocam.


Como eliminar as varizes

Depende do tamanho. Pode-se usar a cauterização com cateter de radiofreqüência, laser ou a cirurgia de retirada da veia. As veias que mais causam problemas são as safenas (temos duas em cada perna), mas as varizes podem ocorrer em outras veias superficiais.


Entenda a circulação

O sangue desce pelas artérias e sobe pelas veias. Quando estamos deitados, esse trabalho é feito sem nenhum esforço. Quando estamos sentados ou em pé parados, o sangue sobe com mais dificuldade porque está trabalhando contra a gravidade. Quando estamos em movimento, contraindo os músculos da perna, a contração ajuda a empurrar o sangue para cima de volta. Atividade física ajuda no bombeamento sanguíneo de todo o nosso corpo.

A panturrilha é o coração da perna. É preciso mobilizar, fortalecer e alongar os músculos dessa região para ajudar o retorno venoso. A contração do músculo posterior da panturrilha ajuda a empurrar o sangue pra cima sem forçar muito as veias que fazem o trabalho de devolver o sangue ao coração.

Os exercícios são ótimos para retardar o aparecimento de vasinhos e varizes para quem tem pré-disposição a esse problema. Servem para pessoas que trabalham muito tempo sentadas, em pé ou dona de casa que passa muito tempo em pé passando roupa ou lavando louça.

Exercícios

Para quem está sentado e não pode levantar, a dica é ficar na ponta dos pés e abaixar o calcanhar por cinco vezes. Na mesma posição, a pessoa pode alongar o músculo com a ponta do pé para cima por 10 segundos. Tirar o pé do chão e fazer movimentos circulares de tornozelo também pode ajudar. O ideal é fazer esses movimentos a cada duas horas, pelo menos.

Para quem fica muito tempo em pé ou pode levantar durante as atividades do dia, o indicado é marchar na ponta dos pés (10 vezes cada perna) e subir e descer na ponta dos pés. Levantar para ir até o café, subir e descer escadas, caminhar um pouco também ajuda.

Fonte EXPRESSOMT

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Musculação e Exercícios Aeróbicos podem reduzir as dores crônicas em idosos

A dor crônica é uma realidade para grande parte da população idosa do Brasil e do mundo. Decorrente dos mais variados tipos de doenças, em muitos casos a dor crônica pode ter seus sintomas reduzidos com a prática de atividade física supervisionada, na forma de musculação ou de exercícios aeróbicos. Ainda que alguns dos mecanismos não tenham sido totalmente esclarecidos pela Ciência, a recomendação do exercício para combater a dor crônica é amplamente adotada pelos profissionais de saúde.
dorcronica

Estudo realizado nos EUA mostra que mais de 88% dos idosos relatam sentir dor crônica, e muitas vezes com origem não detectada e não tratada. O mesmo estudo aponta que pelo menos 20% dos idosos toma remédios contra dor semanalmente, principalmente para dores musculares ou nas articulações.

“A prescrição da musculação para aliviar os sintomas da dor crônica tem um princípio simples: sentimos dor porque determinada região está enfraquecida e vulnerável (seja uma articulação ou um grupo muscular). O exercício resistido supervisionado irá fortalecer aquela região e, com isso, eliminar o mecanismo mantenedor da dor” explica o professor de educação física Carlos Alberto A. Silva, diretor da Academia Estação do Exercício e Saúde – especializada em musculação para idosos.

Carlos Alberto acrescenta que os exercícios aeróbicos também são importantes aliados no combate à dor crônica. “Quando se pratica um exercício aeróbico, o organismo é estimulado a produzir algumas substâncias que colaboram para neutralizar ou reduzir as dores” orienta o especialista.

Embora a prescrição de exercícios para o tratamento da dor crônica seja defendida há mais de 20 anos pela literatura científica, os mecanismos ainda não são totalmente compreendidos pela Ciência. Alguns pesquisadores defendem o efeito analgésico do exercício tendo em vista a liberação de substâncias decorrente da atividade aeróbica. Algumas delas são bastante conhecidas: endorfinas, dopamina, noradrenalina, interleucinas e serotonina.

Avaliação dos alunos da Academia Estação do Exercício, realizada após seis meses de treinamento, comprovou os efeitos dos exercícios sobre a dor, relata o professor. “identificamos melhora e redução significativa da dor referida pelos alunos após a intervenção dos exercícios físicos” afirma Carlos Alberto.

Mas é preciso ter cuidado com a prática de exercícios físicos para os idosos ou pessoas com alguma patologia, alerta o professor. “Sem a supervisão de um profissional qualificado e preparado para orientar o treino de um idoso, aumentam os riscos de lesões nas articulações, de problemas com a segurança cardiovascular do aluno e com a possibilidade de intensificar a dor, justamente pela prática do exercício de forma inadequada” conclui.

Fonte SEGS

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Malhar com o namorado ajuda a emagrecer

Malhar acompanhado do namorado ou namorada, além de mais divertido, também ajuda a perder peso, garante um estudo publicado na revista “Archives of Internal Medicine”.

O trabalho, realizado durante dois anos por cientistas da Universidade de Medicina da Pensilvânia, concluiu que os parceiros que frequentam a academia juntos se estimulam mutuamente a não sair da dieta.

Durante o período, os participantes da pesquisa tinham como objetivo perder entre 5% a 10% de peso e, para atingir os resultados, foram acompanhados por profissionais que definiram para eles uma dieta mais saudável e um programa de exercícios.

Enquanto 63 pessoas seguiram a rotina definida sozinhas, 281 malharam acompanhadas, e o grupo que treinou em duplas ainda foi dividido em dois subgrupos: em um, as duas pessoas fizeram o mesmo treino e no outro, um deles seguiu um programa mais leve.

Os resultados foram avaliados a cada seis meses e, ao final dos dois anos do estudo, as pessoas que se exercitaram acompanhas e com um treino igual foram aquelas que mais emagreceram.

Fonte BAND

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dormir mal pode afetar desempenho em atividades físicas

Segundo o pesquisador, James B. Maas, PhD, professor do departamento de psicologia da Universidade de Cornell e autor do livro Power Sleep (“Poder do sono”, 1998), a maioria das pessoas sofre de privação do sono, de leve à moderada. Ele salienta que ter uma boa noite de sono não é um luxo, mas uma necessidade.

“Seu estado de alerta, energia, desempenho, o pensamento, a produtividade, criatividade, segurança e saúde serão afetados de acordo com o quanto você dormir. Um bom sono é o melhor preditor de expectativa e qualidade de vida”, afirma.


Sono e aprendizagem

Além de melhorar o estado de alerta, o sono – particularmente o estado conhecido como movimento rápido dos olhos, ou REM na sigla em inglês – é um caminho para o cérebro armazenar novas informações na memória de longo prazo. Maas explica que o cérebro faz isso por meio de um fenômeno que os pesquisadores só recentemente descobriram, chamado “fusos do sono”.

Os fusos do sono durante o REM, fase do sono que ocorre geralmente no final da noite, entre as horas sexta e oitava do sono, quando as pessoas são mais suscetíveis a sonhar. Na verdade, diz Maas, padrões neurais do cérebro durante o sono REM são semelhantes aos de seu estado desperto.

Durante o sono REM, o cérebro reabastece neurotransmissores que organizam as redes neurais essenciais responsáveis pela memória, aprendizagem, desempenho e resolução de problemas. Por outro lado, privar o cérebro do sono “faz você infeliz, ‘burro’ e insalubre”, diz o autor.

Ele cita como exemplo quando estamos aprendendo alguma atividade física que exija técnica, como jogar golfe. Se você não dormir o suficiente – mais de seis horas por noite – entre uma aula e um jogo, o desempenho é como se você não tivesse sequer treinando.

Segundo Maas, isso acontece porque durante o sono REM o cérebro transfere memórias de curto prazo no córtex motor para o lobo temporal para que se tornem memórias de longo prazo. A pesquisa sugere os fusos de sono ativam o lobo temporal, fazendo com que ele interprete as novas informações e as armazene na memória de longo prazo.

“Pior, dormir menos de seis horas por noite pode bloquear os fusos do sono impedindo que novas informações sejam armazenadas na memória de longo prazo”, diz Maas.


Sono subjetivo

Em outro estudo, pesquisadorda Universidade Estadual San Jose mostra que não basta dormir bem, mas ter consciência disso. A pesquisa de Robert Hicks mostrou que apesar de dormirem a mesma quantidade de horas por noite, algumas pessoas diziam estarem renovadas enquanto outras sentiam que não tinham dormido o suficiente.

O estudo foi feito com base em um questionários. Os participantes deveriam dizer se concordavam ou não com afirmações do tipo “Eu não consigo pensar com clareza”, “Eu tenho problemas para manter o esforço físico durante um longo período” e “Eu sou menos capaz de lidar com problemas emocionais”.

Ele descobriu com as respostas que aqueles que pontuaram mais e menos dormiam praticamente a mesma quantidade de horas por noite. “Eles dormiam quase o mesmo tempo, mas percebiam o valor de seu sono de forma muito diferente”, diz.

Por que a diferença? Hicks examinou os dois grupos e descobriu que eles variaram em uma área inesperada: o grupo de alta fadiga (que se sentia mais cansado) relatou que sofria com mais frequencia de pesadelos e terrores noturnos onde reviviam experiências traumáticas. Este tipo de sonho é comumente associado com emoções intensas e, por isso, o sonhador pode acordar frequentemente durante a noite.

Embora Hicks continue sua pesquisa nesta área, ele afirma que por acordar várias vezes a noite por conta da forte carga emocional, isso leva estas pessoas a relatar que seu sono não é de recuperação, mesmo que tenham dormido mais de seis horas, finaliza.

Fonte CENÁRIO MT

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Exercício físico aumenta satisfação no trabalho e evita esgotamento

Praticar exercício físico não só mantém as pessoas em boa forma física, mas também as tornam mais felizes no trabalho, de acordo com pesquisadores israelenses.

Os resultados sugerem que pessoas que não praticam exercício suficiente são mais prováveis de experimentar esgotamento mental e depressão.

Dois estudos realizados na Tel Aviv University e na Haifa University descobriram que funcionários que praticaram atividade física por mais tempo eram mais saudáveis emocionalmente.

Em particular, as pessoas que se exercitaram durante quatro horas por semana tinham cerca de metade do risco de sofrer danos no estado mental em comparação com aqueles que não fizeram nenhuma atividade física.

Em um artigo publicado no Journal of Applied Psychology, as pesquisadoras Sharon Toker e Michal Biron sugerem que as empresas poderiam se beneficiar do incentivo à prática de exercícios físicos por seus funcionários.

Fonte CORREIO DO ESTADO

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