Segundo pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Grã-Bretanha, a atividade física pode ser melhor do que exercícios que estimulam a mente, como palavras-cruzadas, para proteger o cérebro contra o envelhecimento. Em um estudo feito com quase 700 idosos, esses especialistas concluíram que quem é fisicamente ativo tende a ter maiores volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, o que indica que os prejuízos à memória e à cognição, que ocorrem naturalmente com a idade, são menores entre esses indivíduos.
A massa cinzenta é uma região do cérebro que possui o corpo das células nervosas e que abrange partes do órgão envolvidas no controle muscular, memória, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir. A substância branca, por outro lado, conecta regiões do cérebro envolvidas no processamento das emoções, atenção, tomada de decisão e controle cognitivo. É normal que o cérebro diminua quando uma pessoa atinge uma idade mais avançada e, portanto, que essas funções sejam prejudicadas com o envelhecimento.
A Pesquisa
Título original: Neuroprotective lifestyles and the aging brain: Activity, atrophy, and white matter integrity
Onde foi divulgada: revista Neurology
Quem fez: Alan Gow, Mark Bastin, Susana Muñoz Maniega, Maria Valdés Hernández, Zoe Morris, Catherine Murray, Natalie Royle, John Starr, Ian Deary e Joanna Wardlaw
Instituição: Universidade de Edimburgo, Grã-Bretanha
Dados de amostragem: 691 pessoas de 70 a 73 anos
Resultado: Atividade física é melhor do que atividades intelectuais para proteger o cérebro contra lesões e para preservar as massas cinzenta e branca do órgão, e, portanto, preservando a memória e a cognição
Fonte VEJA
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